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Sábado, 27 de abril de 2024

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Indefinição do TSE causa confusão entre sujos e limpos de Mato Grosso

A indefinição e a demora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação aos julgamentos dos convencionados candidatos "fichas sujas" - com demandas judiciais decididas por um colegiado de magistrados - está causando uma verdadeira confusão entre os candidatos ficha limpas de Mato Grosso, que não escondem a aflição.


No Brasil, pelo menos 20 candidatos fichas sujas - 3 a senador e 17 a deputado federal - poderão ser considerados eleitos se o Superior Tribunal Federal (STF) ou o TSE decidirem contra a aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano. Ou seja: as duas Casas de Leis poderão manter ou não os candidatos irregulares.

As bancadas da Câmara dos Deputados também podem ser alteradas. Ságuas Moraes Sousa, único candidato eleito para a Câmara dos Deputados pelo PT de Mato Grosso, após uma cisânea interna, pode perder a vaga para o ex-deputado federal Pedro Henry (PP), considerado um ficha suja.

Mas as mudanças não ficam por aí. Caso o candidato Willian Dias não seja considerado um ficha limpa, o deputado federal eleito Nilson Leitão (PSDB) também poderá ficar de fora do processo eleitoral. São cálculos e variáveis complicados e ninguém se atreve a fazer projeções ou avaliações concretas.

Os 208 candidatos fichas sujas, que estão ou estavam com suas candidaturas indeferidas pela Justiça Eleitoral, receberam cerca de 8,7 milhões de votos em todo o País. Com base na Lei da Ficha Limpa, os votos dos candidatos barrados, por conta da aplicação da nova lei, foram anulados, mas os políticos ainda podem recorrer até o julgamento final pelo STF. OU seja: o proceso

O campeão desse grupo é Jader Barbalho. Ele recebeu 20% dos 8,7 milhões de votos dados a todos os candidatos a senador no Pará. Ele é o ficha-suja mais votado em todo o País, com 1,79 milhão de votos. O segundo candidato ficha-suja mais votado no País também disputava o Senado pelo Pará.

O deputado federal Paulo Rocha (PT) recebeu 1.733.376 votos. Ele e Jader, somados, receberam 57%, mais de 3,5 milhões dos votos do eleitorado, mas Rocha não tem chance de se eleger porque foi o terceiro mais votado.

Ou seja: até as eleições no Pará podem ser anuladas caso o Supremo mantenha a impugnação, haverá necessidade de novas eleições no Pará para a segunda vaga ao Senado, já que mais da metade dos votos da população foram anulados. Os eleitos pelos votos válidos foram Flexa Ribeiro (PSDB), 1,8 milhão de votos, e Marinor Brito (PSOL), 727 mil.

O resultado da disputa ao Senado na Paraíba também pode alterar a lista de vencedores mudada. O ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) foi o mais votado para o Senado, com cerca de 1 milhão de votos. Mas, por enquanto, estão eleitos Vitalzinho (PMDB), 869 mil votos, e Wilson Santiago (PMDB), 820 mil.

No Amapá, o ex-governador João Alberto Capiberibe (PSB) também concorreu ao Senado sem registro e ficou em segundo lugar, com 130.411 votos.




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