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Domingo, 28 de abril de 2024

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SURPRESA

Serys não teme expulsão do partido:'quem me traiu foi Abicalil'

A senadora Serys Slhessarenko disse estar surpresa diante da possibilidade de ser expulsa do Partido dos Trabalhadores (PT) pelo fato de ela não ter apoiado a candidatura do deputado Carlos Abicalil para o Senado. Em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, ela disse que não teme o processo de expulsão e que se considera vítima de uma armação tramada pelo grupo que apóia o presidente regional do PT de Mato Grosso para tirá-la do Senado e também da Câmara Federal.


“Não temo ser expulsa do partido porque tenho convicção de que fui traída pelo (deputado) Abicalil. Ele me levou para um processo interno (prévias) totalmente irresponsável. O resultado nas urnas é o reflexo da indignação do povo. O povo de Mato Grosso não quis elegê-lo senador. Desde o começo da campanha eu deixei claro que não apoiaria o Abicalil por causa desta postura dele, de achar que por ter maioria no diretório poderia me rirar o direito de me reeleger”, declarou.

Derrotada na disputa a uma vaga na Câmara dos Deputados assim como o presidente regional do partido ao Senado, a senadora disse que o partido não fez nenhuma convocação oficial para a reunião de ontem no diretório estadual em Cuiabá e que o encontro se restringiu a apenas colaboradores de Abicalil.

“De oficial mesmo, haverá apenas a reunião da executiva nacional do partido em Brasília que servirá para que o partido estabeleça a estratégia para o segundo turno da eleição. A reunião de ontem não foi oficial. Por isso Não me preocupa”, esclarece a petista.

Para a senadora, o partido deve deixar problemas internos de lado e juntar esforços pela vitória da candidata do partido à presidência, Dilma Rousseff, contra o tucano José Serra. Ela considera totalmente equivocada e inoportuna qualquer discussão em torno da expulsão de membros do partido.

“Não é momento de discutirmos assuntos como este (expulsão). O partido tem uma eleição muito difícil pela frente e precisará contar com o apoio de todos os aliados do presidente Lula. Brigas internas são coisas do passado. Ambos fomos prejudicados com a perda dos mandatos. A partir de agora é preciso jogar todas as fichas na eleição de Dilma presidente”, concluiu.

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