O presidente da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), Édio Martins, pediu aos lideres comunitários para esforçarem-se pela eleição da candidata à Presidência da República do PT, Dilma Rousseff, para evitar que as obras urbanas nos bairros sejam paralisadas por mais de dois anos. O apelo foi feito em uma reunião com a coordenação da petista em Mato Grosso, no fim da última semana.

“Se o José Serra (candidato do PSDB) ganhar, o Brasil inteiro vai paralisar por dois anos. E as obras nos bairros também”, afirmou o líder comunitário. Segundo ele, o candidato tucano precisaria deste período para completar a transição de governo e, portanto, até lá todas as intervenções federais nos municípios.

“Vocês não acham que eles (Serra e sua cúpula) vão mandar parar tudo para saber o que está acontecendo no Brasil inteiro? Eles vão precisar de tempo para se adaptar, para entender toda a máquina. Aquela obra, lá no bairro de vocês, vai parar”, discursou Édio Martins.

Édio ainda ressaltou a aproximação do movimento comunitário com a atual administração estadual, que por sua vez possui amplo diálogo com a administração federal liderada pelo PT. De acordo com ele, seria uma perda ‘pesada’ para a Ucamb ter de reiniciar os contatos com o governo, tendo em vista a atual ligação.

As declarações foram acompanhadas e apoiadas pelo coordenador da campanha petista em MT, Luiz Antonio Pagot, diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (Dnit), pelo governador reeleito Silval Barbosa (PMDB), pelo senador eleito Blairo Maggi (PR) e vários outros parlamentares de nível estadual e federal.