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Domingo, 28 de abril de 2024

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Em MT governo tucano vendeu Bemat e Cemat a preço vil, diz Pagot

Não foi só o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que prejudicou Mato Grosso, deixando a região à margem do desenvolvimento. O governo do PSDB no estado, que durou de 1995 a 2002, também deixou uma triste herança para os mato-grossenses, segundo o coordenador estadual da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República, Luiz Antonio Pagot. Um grande exemplo disso, disse ele, foi a onda de privatizações que levou, entre outros, o Banco do Estado de Mato Grosso (Bemat) e a Centrais Elétricas Mato-grossenses (Cemat).


Em entrevista ao programa Tribuna do Ouvinte, da Rádio Cultura de Cuiabá, Pagot lembrou que as estatais foram vendidas a “preço vil”. Os recursos arrecadados com a venda não se reverteram em benefícios e a população ainda foi penalizada por perder importantes instrumentos de viabilidade de políticas sociais. Pagot citou, por exemplo, que vários estados mantiveram seus bancos e eles funcionando perfeitamente. Em Minas, a Cemig continua nas mãos do governo e é superavitária. Segundo o coordenador, as estatais tinham dívida, mas ela deveria ter sido sanada e o patrimônio mantido, em vez de ser entregue à iniciativa privada.

Em relação ao Bemat, o então governo do PSDB chegou a pedir ao Banco Central intervenção na instituição estadual, mesmo sabendo, na época, que o patrimônio líquido do Bemat era de U$S 21 milhões, ou seja, positivo.

Além de tudo isso, lembrou Pagot, o governador Blairo Maggi (PR) herdou uma dívida com a União que consome mensalmente R$ 650 milhões dos cofres estaduais. “E mesmo assim conseguimos trabalhar. Enquanto eles não construíram qualquer casa com os recursos do Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação), nosso governo construiu 80 mil.”

Por motivos como esses, Pagot destacou ser inevitável a comparação entre os governos do PT e do PSDB. Conforme ele, apesar da campanha estadual ter poucos recursos para mobilização, a comparação com o governo passado, comandado pelos tucanos, deixa claro que o estado foi muito mais beneficiado e evoluiu mais com Lula do que com FHC.

Para Pagot, uma das vantagens da disputa ter sido levada ao segundo turno é justamente essa, a oportunidade de disseminar as grandes diferenças que separam os governos tucano e petista. “Em nível federal, por exemplo, o governo passado investiu R$ R$ 180 milhões na restauração de rodovias, o atual, R$ 800 milhões. Nós éramos tratados como estado periférico do Centro-Oeste.”

O coordenador da campanha, que também é diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), lembra que quando assumiu o órgão, havia sim recursos, mas não eram utilizados simplesmente porque não havia projetos. Havia também 52 obras paralisadas no Brasil, hoje são somente duas.

Pago avaliou também que, com a eleição de Dilma, Mato Grosso deve ganhar ainda mais espaço, principalmente se ocupar determinados cargos.
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