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Domingo, 28 de abril de 2024

Notícias | Coluna do Auro Ida

nas ruas

Auro Ida: Luiz Antônio Pagot, o homem missão impossí­vel?

A "onda" José Serra, candidato do PSDB a Presidência da República, varreu Cuiabá logo após o fim do primeiro turno, dando a imprensão de que a sua vitória, no próximo domingo, estava assegurada contra Dilma Rousself, candidata do PT.


Em todos os lugares da capital mato-grossense, só se falava no candidato tucano e, confesso, considerava a sua vitória no Estado uma coisa lí­quida e certa.
Achava, também, que o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, tinha entrado numa fria, ao assumir a coordenação geral da campanha petista.

A surpresa do segundo turno, havia provocado uma confusão nas hostes de Dilma em Mato Grosso, que ficou como um navio a deriva, sem comandante.

Sem alarde, Pagot, que diz gostar de missões, foi organizando a "casa", reunindo de volta as lideranças como o governador reeleito Silval Barbosa (PMDB) e o senador eleito Blairo Maggi em torno da candidatura petista .

Mobilizou lideranças comunitárias, religiosas, prefeitos, vereadores etc e injetou ânimo num quadro que parecia irreversí­vel.

Talvez, a sua tarefa mais difí­cil foi convencer, principalmente, a bancada federal eleita da possibilidade de reverter a disputa presidencial no Estado. É certo que alguns parlamentares não enganjaram como o senador eleito Pedro Taques (PDT), outros, no entanto, como os deputados Welligton Fagundes (PR), Ságuas Moraes (PT) e, principalmente, Valtenir Pereira (PSB), estão participando ativamente do processo.

Valtenir Pereira, por exemplo, está visitando feiras, bairros etc trabalhando incansavelmente pela candidatura de Dilma Rousself. Tenho visto ele em vários lugares, seja durante o dia seja à noite, pedindo voto para a petista como se ele fosse o candidato.

"É importante elegermos a Dilma presidente", diz. "Vou passar o final de semana pedindo voto para ela", acrescentou o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Mauro Savi (PR), outro que vestiu a camisa da petista.

Além disso, recebeu o reforço do secretário executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo, que esteve, junto com Pagot e Welligton, injetando ânimo nos prefeitos da região do Vale do Araguaia.

Hoje já acho que Dilma Rousself poderá provocar uma virada semelhante a que o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) conseguiu em 2004, quando derrotou, no segundo turno, o ex-candidato Alexandre César (PT), tendo largado a disputa 20% atrás. No centro de Cuiabá, verifica-se ainda uma tendência forte pró-Serra, mas na periferia de Cuiabá é possí­vel sentir que há um movimento grande pró-Dilma.

Uma parte disso é fruto do trabalho de Pagot; que, quando recebe uma missão, não gosta de fracassar e, por isso, não descansa um segundo.

Enquanto o senador Jaime Campos (DEM), coordenador de Serra no Estado, ficava apenas recebendo os "figurões" do tucanato nacional como os governadores eleitos de São Paulo , Geraldo Alckimim, e do Paraná, Beto Richa, e fazendo apenas discursos, o diretor geral do Dnit reunia com prefeitos, vereadores, lideranças religiosas, comunitárias, etc, andando o Estado de Norte a Sul, Leste a Oste, para defender o nome de Dilma.

Não sei, não. Se Jaime Campos deu um golpe - na minha opinião baixo e prejudicial a Mato Grosso - ao forçar Pagot a renunciar a sua primeira suplência, o diretor geral do Dnit poderá dar troco no senador democrata, levando a petista a derrotar o tucano em Mato Grosso, uma missão que parecia impossí­vel de ser realizada. Se isso acontecer, vai ficar o "gostinho" de vingança.
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