O coordenador geral da campanha da candidata do PT a Presidência da República, Dilma Roussef, e diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Estradas (Dnit), Luiz Antonio Pagot, avalia como positivo a disputa de segundo turno para as eleições presidenciais, principalmente pela discussão de questões religiosas.

Na campanha, José Serra e Dilma travaram embate sobre a descriminalização do aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, temas estes abominados pela comunidade católica e evangélica e que veio à tona pelo grupo da candidata do PV à sucessão presidencial, Marina Silva, que freqüenta a Igreja Assembleia de Deus e ficou como terceira colocada na disputa.

Pagot afirma que no primeiro turno os eleitores não se envolvem tanto no processo eleitoral, pois a atenção está voltada para a escolha do governador e dos demais candidatos proporcionais. “O segundo turno mostra uma série de fatos que não pareceram no primeiro”, defendeu.

Ao argumentar que Dilma é a melhor alternativa para governar o país pelos próximos quatro anos, o coordenador da campanha cita as ações da gestão Lula e faz um comparativo com o descaso, segundo ele, do governo Fernando Henrique Cardoso para com Mato Grosso.

“É chocante o descaso do governo FHC com o Estado. Um governo de enganação que exerceu uma administração de expectativa, sem realizações. Lula investiu R$ 5 bilhões em Mato Grosso”, elogiou o diretor do Dnit, que usará este sábado (30), véspera da eleição, para ainda trabalhar o nome da candidata do PT.