O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) é o principal aliado de presidente Luiz Inácio Lula da Silva e nestes últimos quatro anos sempre buscou maior espaço dentro do governo. Com a eleição da coligação PT e PMDB encabeçada por Dilma Rousseff e com Michel Temer como vice-presidente, esta relação deverá sofrer mudanças.

O partido não será apenas um partido que cobra participação, mas será cobrado pelos outros partidos, ou seja, será protagonista no governo Dilma atuando diretamente desde a equipe de transição dos programas à articulação política com os novos integrantes a serem escolhidos.

De acordo com o presidente regional do PMDB, deputado federal reeleito Carlos Bezerra, o partido está pronto para dar conta do recado. Ele vê semelhanças entre o programa do PT e do PMDB em relação às políticas de desenvolvimento social do país e acredita que o país está preparando para continuar crescendo.
 
“É lógico que o PMDB será cobrado, mas nós vamos dar conta do recado. Até porque o país está vivendo um grande momento no seu desenvolvimento econômico. Acredito que apesar da crise mundial nós vamos continuar crescendo, não a 7,5% ao ano, mas perto disso. Foram feitos investimento em moradia, em saneamento, saúde, educação, geração de empregos. Acho que não haverá dificuldade nenhuma de nós teremos um grande governo”, declarou com exclusividade ao olhar Direto.

Para o principal nome do PMDB mato-grossense, a estabilidade econômica aliada à manutenção das políticas de inclusão social com políticas desenvolvimentistas proporcionará ao Brasil viver um dos melhores períodos de sua história republicana.
 
“Acho que nós vamos viver um momento de realização dos nossos sonhos. Desde os meus tempos do movimento estudantil eu gostaria de ver o Brasil assim. Um Brasil nacionalista, desenvolvido, que olhe para o trabalhador, que olhe para a questão social, que se afeiçoe à razão da nossa luta” projetou.