Há quatro meses no comando da Assembleia Legislativa, o deputado Mauro Savi (PR) determinou a realização de um levantamento no quadro de pessoal da Casa de Leis e adiantou que nos próximos dias poderá exonerar mais de 100 servidores efetivos e comissionados.

O parlamentar, que assumiu o comando do Legislativo em agosto com a cassação do mandato do ex-deputado José Riva (PP), ponderou que não quer tomar nenhuma atitude que prejudique os servidores que tenham “razão”. Por isso, quer dar espaço para que contestem os dados da Procuradoria Geral do Estado.

Ficou previamente constatado, segundo ele, que 55 servidores, entre efetivos e comissionados, estão atuando de maneira irregular, com a falta de alguns documentos necessários para o vínculo empregatício com a instituição.

“Vamos desligar algumas pessoas que não estão com a documentação em dia”, afirmou o parlamentar, ao avaliar que o número de “irregulares” chegam a 126. Antes, porém, de fazer as demissões disse que irá ouvir as entidades que representam a categoria.

Logo que assumiu o cargo, o novo presidente promoveu algumas alterações no órgão, como a exoneração de alguns funcionários de confiança e o remanejamento de outros, como, por exemplo, da secretaria de Comunicação da Casa, conforme já divulgou o Olhar Direto. Com duodécimo de aproximadamente R$ 18 milhões, Savi disse que pretende “economizar” parte dos recursos.