Estrada de chão sem manutenção, intensas chuvas na região norte de Mato Grosso e pesado tráfego de caminhões carregados estão deixando as rodovias estaduais praticamente intransitáveis neste mês de janeiro. Algumas já estão com atoleiros e poças de água de até 50 metros e que ocupam de um lado a outro da rodovia.
Exemplo é a MT-220, que liga a BR-163, em Sinop, até Juara. A estrada tem aproximadamente 300 quilômetros e apenas dois trechos são pavimentados – 60 km partindo do entroncamento com a 163 e outro pedaço entre Juara e Porto dos Gaúchos. No meio, que não é asfaltado, formou-se um atoleiro, entre Tabaporã e a Comunidade Novo Paraná, e praticamente ninguém passa.
Outra situação lastimável é na MT-208, entre Alta Floresta e Nova Bandeirantes. No trecho ainda não há atoleiros, mas os motoristas que transitam pela estrada reclamam muito da má conservação. São muitos buracos e valetas formadas por causa das chuvas.
A MT-423, que liga Sinop – Cláudia – União do Sul também está em péssimas condições. Entre Sinop e Cláudia há pavimento em 65 quilômetros, mas cerca de 15 km ainda é de chão e quando chove a estrada fica “pesada“ por causa da lama. Já entre Cláudia e União do Sul são 80 quilômetros de rodovia ruim, com muitos buracos e valetas.
Já na região de Peixoto de Azevedo, são as estradas vicinais que estão com problemas. Algumas comunidades estão isoladas por causa de atoleiros e até queda de ponte de madeira. A prefeitura do município aguarda a liberação de R$ 3 milhões do governo federal para recuperar as pontes e, após as chuvas, dar manutenção nas estradas.