O suplente de deputado federal Ricarte de Freitas (PTB), convidado para ser secretário Especial de Cuiabá em Brasília, garante que, apesar de ter aceitado a 'missão' do prefeito Chico Galindo, também do PTB, para compor o staff, não pretende retornar ao cenário político, ou seja, não tem a pretensão de disputar nenhum cargo eletivo.
“Volto ao cenário político, mas não eleitoral”, assegurou o petebista, em entrevista ao
Olhar Direto, na manhã desta quinta-feira (13). Ricarte diz que os oito anos na Câmara Federal e mais quatro atuando como assessor parlamentar em Brasília o preparou para assumir essa missão.
“Tenho relação próxima com os políticos e sei onde buscar recursos. Vou trabalhar para somar e não para fazer gracinha”, reiterou.
Para ele, os prefeitos das capitais brasileiras chegaram à conclusão de que há muitos recursos em Brasília que não são captados devido à falta de projetos consistentes apresentados aos ministérios.
“A maioria das capitais está montando escritórios em Brasília, ao entender que a carência dos municípios, muitas vezes, está ligada à falta de projetos, que devem ser bem feitos”, observou.
Ricarte ressaltou ainda "a visão gerencial” do prefeito Chico Galindo e o compara ao ex-prefeito da capital, Wilson Santos (PSDB), que concorreu ao governo na eleição de 2010 e sofreu derrota massacrante.
Segundo ele, o líder petebista pretende ficar na história de Cuiabá como o prefeito que modificou a estrutura do município, principalmente no que se refere a saneamento básico e pavimentação asfáltica.
Denunciado por suposto envolvimento no escândalo de corrupção da Máfia das Ambulâncias, em 2006, o ex-deputado federal afirma que, para ele, o caso já foi superado e garante não ter nada do que se envergonhar.
“Fui acusado de algo que até hoje não conseguiram comprovar e tenho certeza de que serei absolvido”. A máfia das Ambulâncias, também conhecida como máfia dos Sanguessugas, consistia no desvio de dinheiro para a compra de ambulâncias superfaturadas.
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