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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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Silval Barbosa visita área da Penitenciária Central para implantação de indústrias

O governador Silval Barbosa visitou, nesta sexta-feira (21.01), as áreas ao entorno da Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, que são estudadas para a implantação de indústrias e dar início à implantação do sistema de presídios produtivos, uma das propostas mais caras do Plano de Governo. A visita foi acompanhada pelos secretários de Estado, Paulo Lessa, de Justiça e Direitos Humanos; Diógenes Curado Filho, de Segurança Pública; e Pedro Nadaf, de Indústria, Comércio, Minas e Energia; e diretor de Infraestrutura da Agecopa, Carlos Brito.


O governador Silval Barbosa disse que a visita ao espaço físico visa à reestruturação do sistema prisional que é trabalhado pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). “Estamos visitando o espaço no qual será implantado o presídio produtivo, que nós falamos à sociedade. Nós queremos o presídio produtivo no Estado de Mato Grosso para qualificar os presos, preparar para o mercado de trabalho, fazer com que eles tenham atividades e assim, quando ganhar a liberdade, tenham uma profissão e ter uma forma de ser inserido no mercado. Esse é o objetivo maior de nosso Governo. Por isso estamos conhecendo todo o sistema prisional que temos no Estado de Mato Grosso”.

Silval Barbosa disse que já tem uma discussão bem avançada com a iniciativa privada. “Já fizemos contatos com algumas empresas que demonstram o interesse em construir aqui”, revelou. “Mas também estamos contatando outras empresas para o sistema de PPP (parceria público privada) para fazer em Mato Grosso um modelo de grande escala para trabalhar junto ao sistema prisional”.

Ele lembrou que recentemente esteve em São Paulo e várias empresas mostraram interesse em investir na parceria. O próprio governador, porém, faz a ressalva: “agora temos que agilizar, por normas de como esta parceria vai funcionar e compatibilizar os interesses do Estado com os interesses das empresas e achar um modelo que seja interessante, produtivo e que venha – realmente – ressocializar as pessoas e dar oportunidade de aprender uma profissão e ter ali uma qualificação e quando ganhar a liberdade possa ser inserido no mercado de trabalho”.

O secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, disse que já tem contatado algumas empresas interessadasna industrialização dentro do sistema prisional do Estado, na área da PCE (antigo Presidío Pascoal Ramos). São três indústrias que devem gerar em torno de 450 empregos diretos. Uma fábrica de colchão deve empregar em torno de 250 pessoas; uma indústria de fogão e máquinas de lavar roupa, modelo tanquinho, e uma fábrica de bicicletas e montadora de motos. A área prevista para instalação dessas indústrias é anexa ao PCE e tem em torno de 35 metros quadrados.

Nadaf diz que as negociações estão bastante avançadas e agora com a visita do governador elas devem evoluir ainda mais, com a possibilidade até da implantação de um distrito industrial prisional que seria incorporada à área. Nadaf, um entusiasta do sistema, diz que as três indústrias já contatadas têm condições de implantar e começar a operar no prazo de oito meses depois de fechada a negociação.
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