A análise de Adilson Batista foi a mesma de qualquer um que tenha assistido à partida entre Cruzeiro e Universitário de Sucre. Embora a Copa Libertadores seja a grande prioridade da equipe no primeiro semestre, o time entrou em campo apático, ontem, e só no segundo tempo passou a ser mais contundente, o que resultou nos gols que garantiram a vitória por 2 a 0.

"Nós tivemos um pouquinho de dificuldade no primeiro tempo, não aceleramos, fomos desatentos, marcamos errado, não fizemos ultrapassagens e criamos muito pouco", reclamou o treinador. "Chamei atenção no intervalo de que fomos a 2.850m e jogamos, tivemos personalidade e um volume maior. Estávamos em casa com o apoio do torcedor, que foi fundamental, sobretudo no segundo tempo, e eles resolveram arriscar e jogar", prosseguiu, em sua avaliação.

Para o comandante celeste, as dificuldades encontradas têm que servir de lição. Afinal, mesmo o time boliviano sendo tecnicamente mais fraco, deve ser respeitado, já que está na principal competição do continente.

"Jogos de Libertadores são difíceis. O que nós alertamos é que não podia ter aquela apatia, sonolência, não dar velocidade, não trabalhar pelos lados do campo. Temos que saber sair da marcação. Essa é a intenção. No segundo tempo, eles melhoraram e foram merecedores", concluiu Adilson Batista.