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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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DECORO EM SORRISO

Câmara decide enviar pedido de CPI de decoro para votação em plenário

A Câmara de Sorriso (412 km de Cuiabá) decidiu, esta tarde, em sessão extraordinária secreta, encaminhar para votação em plenário, na próxima segunda-feira, um pedido para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigará se houve quebra de decoro parlamentar por parte dos três vereadores presos na última sexta-feira, pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), sob acusação de extorsão ao prefeito Clomir Bedin (PMDB).


Caso seja confirmada a CPI na próxima sessão, o Poder Legislativo vai eleger três integrantes para compor a comissão, que terá 30 dias para elaborar relatório, pedindo, ou não, a cassação de mandato dos acusados por quebra de decoro parlamentar. Chagas Abrantes (PR) e Gerson Frâncio, o "Jaburu" (PSB), já pediram licença do cargo. Roseane Marques (PR) ainda não. Porém, os pedidos de licença não impedem que os parlamentares sejam investigados.

Depois de investigação, o Ministério Público do Estado pediu e a Justiça concedeu mandados de prisão preventiva contra os vereadores Chagas, Jaburu e Roseane,  além da esposa de Chagas -  a empresária Filomena Maria Alves do Nascimento Abrantes – que administra uma emissora de TV na cidade.

Durante a sessão secreta desta terça-feira, os vereadores receberam as mais de mil páginas do processo do MPE e as cópias das gravações que embasaram os mandados. No dia das prisões, o promotor do Gaeco, Sérgio Silva da Costa, disse que as provas são robustas contra os envolvidos e que as gravações foram obtidas de forma lícita.

Segundo as investigações, o grupo é acusado de cobrar propina, nos valores que variam de R$ 50 mil a R$ 500 mil, do prefeito Chicão Bedin, do secretário de Indústria e Comércio, Santinho Augusto Salermo e do procurador do Município Zilton Mariano de Almeida. As gravações obtidas pelo MP apontam que os parlamentares ameaçavam reprovar as contas da prefeitura referente ao exercício de 2009 - como de fato foi reprovada e depois a reprovação anulada pela Justiça.

Os denunciados Chagas Abrantes e Filomena foram flagrados exigindo o repasse de verba mensal entre R$ 8mil e R$ 10mil, que seriam direcionados à emissora de televisão de propriedade do casal, como espécie de venda da mídia à Prefeitura. O acordo consistia em que os programas de televisão parassem de fazer críticas que desabonassem a imagem política do prefeito.
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