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Domingo, 28 de abril de 2024

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100 cargos

Governo pode abrir concurso para diminuir mão-de-obra terceirizada

A criação de 100 cargos de analistas de sistemas para o Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat), por meio de concurso público foi encaminhada pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa. A medida se deve a necessidade da evolução da área de tecnologia da informação que resultou no aumento considerável de suas complexidades.


Segundo o diretor de Relacionamento com o Cliente, Djalma Souza Soares, os custos com o atual sistema são na ordem de R$ 10.711 milhões anuais, com previsão de economia, com aprovação da mensagem, de R$ 2.257 milhões.

“As tecnologias por si só criaram uma demanda, por mais colaboradores com formação acadêmica, capacidade e experiência de desenvolverem tais tecnologias nas diversas áreas em que são utilizadas", disse Djalma. O diretor também argumenta na necessidade de substituição de servidores que atuam na empresa via contrato com empresa terceirizada.

Cabe ainda esclarecer que o Cepromat, ao ser o órgão Central de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Estado, ao longo dos tempos, teve sua demanda de serviços aumentada em virtude das solicitações dos órgãos/Secretarias e seu quadro de analistas de TI teve também modificações, mas não na mesma proporção necessária para atendimento das demandas.

Antigamente um analista deveria saber tão somente as linguagens Natural e Cobol para exercerem suas funções de análise e programação na empresa. Atualmente a empresa trabalha com linguagens Java, Javascript, SQL, PHP, Genexus, PLSQL, ASP e muitas outras, o que impede que uma só pessoa domine e realize os serviços com todas estas linguagens. Com Banco de Dados ocorre a mesma coisa: anteriormente se usava somente Adabas e atualmente trabalha-se com Oracle, SQLserver, MySQL, Posgree e outros.

O mesmo ocorre com tecnologias de serviços e infraeestrutura, antigamente todos os sistemas rodavam confinados num único computador mainframe e a comunicação entre terminais e ele eram realizadas por controladoras. Agora são diversos servidores (bancos de dados, aplicações, balanceadores de carga, emails, antivírus, certificados digitais, filtros de conteúdo, internet, DNS, etc.) nas mais diversas configurações; uma diversidade de sistemas operacionais (Windows Server em várias versões, Linux de diversas distribuições, OS-390, etc); um conjunto de ativos (switches, roteadores, appliances, etc.) de rede de maior complexidade e uma enorme gama de softwares para infra-estrutura tais como firewalls, filtros de conteúdo, antivírus, virtualização e muitos outros.

Ao longo do tempo houve uma mudança substancial na necessidade de sistemas e novas tecnologias, sendo que anteriormente as demandas eram mais urgentes para apoiar as áreas meio, tais como gestão de pessoas, planejamento, financeiro, contábil, orçamentário e logística. Atualmente a tecnologia de informação e comunicação é fator crítico de sucesso para todas as áreas finalísticas do Estado (educação, segurança, saúde, transporte e outros), para todas as suas funções, e isto por si só também demandam um número cada vez maior de colaboradores para realizarem as implementações das soluções tecnológicas.

Desta forma a somatória da demanda de mais colaboradores exigida pela necessidade de especialistas por tecnologias e aumento substancial da necessidade de mais pessoas para aumentar o volume de horas-homem para implementar um número cada vez maior de soluções tecnológicas exigidas pelas demandas dos órgãos, faz com que tenhamos uma combinação de explosão de demanda urgente de mais funcionários no quadro efetivo do Cepromat.

Destaca-se ainda o desenvolvimento e manutenção de sistemas para o Estado, como por exemplos: Sistema Portal do Estado; Sistema de Informações Gerenciais - SIG; Sistema de Planejamento, Contabilidade e Finanças de Mato Grosso - FIPLAN, Sistema Detran, Sistema de Transporte Público Versão 2 da Ager, Sistema Terra Nua para FACS, Sistema da Dívida Pública, Módulo no Sistema FIFLAN para Roraima: Controle de Contratos e Convênios, Sistema de Gestão do Governo – GGOV para Casa Civil e outros.

A falta de pessoas do quadro efetivo provoca descontinuidade nos serviços bem como na alocação de serviços em funções estratégicas da TI nos órgãos. Esta questão tem impedido maior avanço na implementação dos processos de TI, no monitoramento de seus indicadores, na quase impossibilidade de se aplicar um plano de capacitação uniforme.

“Confiar à gestão de sistemas estratégicos de governo a terceiros é um ponto de reflexão e que ao nosso entender estes sistemas devem ser geridos exclusivamente por servidores efetivos a fim de garantir uniformidade nos padrões, continuidade, maior diálogo entre os órgãos de governo e consequentemente maior economicidade e produtividade da área e acima de tudo, garantia de continuidade dos negócios de Governo” concluiu Djalma Soares. As informações são da assessoria de imprensa.
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