Em uma discreta crítica ao vazamento da ata da reunião com a presidente Dilma Rousseff, ocorrida no dia 24 de junho, o diretor geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, afirmou que "vazar informações com meias palavras" acaba por conturbar procedimentos que são normais.

Respondendo a questionamento do deputado Mendes Thame (PSDB-SP), Pagot reafirmou que, de fato, a presidente Dilma tomou um susto com os valores das obras cujos escopos foram alterados ou que foram aditivados.

"A presidente tomou sim um susto, mas tudo foi explicado na reunião. Por isso fico constrangido como vazamento de meia palavras. Os aditivos não são ilegais e muito menos a mudança do escopo, se isso for comprovadamente necessário, como ocorreu com a obra do Rodoanel de São Paulo, que teve o valor acrescido, porque outras obras tiveram que ser realizada", sintetizou.

De acordo com Pagot, há muita desinformação sobre os aditivos, que podem atingir até 25% do valor da obra, assim como em relação aos escopos. "Tudo isso é normal. Ocorre em quase todas as obras, inclusive com as parcerias entre o Dnit e os Estados comandados pelo PSDB", ressalta.