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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Sem Ronaldo, Corinthians vira time comum e só empata com o Santo André

Sem Ronaldo, poupado pelo técnico Mano Menezes, o Corinthians foi um time comum neste domingo, diante do Santo André, no ABC. Com um futebol burocrático e criando poucas chances de gol, o Timão não saiu de um 0 a 0 com o Ramalhão no estádio Bruno José Daniel. A invencibilidade na temporada (15 jogos) e a vice-liderança no Campeonato Paulista (30 pontos) foram mantidas, mas a partida serviu para mostrar para o torcedor corintiano que o seu time é um com o Fenômeno e outro sem ele...


Dos três jogos que Ronaldo fez com o Corinthians até agora, apenas em um ele foi titular – diante do São Caetano, na quarta-feira passada. Mas só a presença do craque no banco de reservas – como foi contra o Itumbiara e o Palmeiras – já dava outra tônica ao espetáculo. Mudava o comportamento da torcida, que lotava as arquibancadas, e dos próprios companheiros, que sabiam que cedo ou tarde aquele que já foi melhor do mundo por três vezes entraria em campo e colocaria fogo na partida.

Dessa vez, por opção do treinador, Ronaldo sequer foi relacionado para a concentração. Entendendo que o atacante precisava dar um tempo para se recuperar e melhorar o condicionamento físico, Mano deixou o Fenômeno de fora para voltar no próximo domingo, no clássico com o Santos.

Resultado: o Bruno José Daniel não lotou, o time não contagiou e a torcida não se inflamou ao ver que a solução para o segundo tempo era o contestado Souza e não o consagrado Ronaldo.

Dentinho assumiu a vaga do Fenômeno e formou a dupla de ataque com Jorge Henrique, mas as chances na primeira etapa foram raras: um chute cruzado de Dentinho e algumas investidas de André Santos, com jogadas individuais e chutes de fora da área.

Na etapa final, Mano Menezes reforçou o setor ofensivo. No intervalo, tirou Jorge Henrique, que se machucou, e apostou em Souza. Um pouco mais tarde, trocou Túlio por Lulinha. Otacílio ainda entraria na vaga de Douglas. O Timão melhorou e Dentinho, mais livre, teve mais espaço para criar... Foram deles os três melhores momentos do segundo tempo: teve um gol anulado pelo juiz, que assinalou toque de mão (involuntário) seu na dividida com o goleiro Neneca (assista ao vídeo); acertou a rede do Santo André, mas pelo lado de fora; e sofreu a falta que culminou na expulsão do zagueiro Marcel.

Sem o “Dentão”, as esperanças estavam todas no “Dentinho”. A torcida corintiana, que dificilmente se cala, só foi se empolgar a 15 minutos do fim da partida. Mas nem com um jogador a mais em campo o Timão conseguiu chegar ao gol. Boquita ainda fez uma tentativa final.

Nos últimos lances, Marcelinho resolveu aparecer. Ameaçou em duas cobranças de falta e quase marcou. Quando o juiz apitou o fim do jogo, o Pé-de-Anjo faz o que costuma fazer quando enfrenta o clube em que conquistou a maior parte dos seus títulos: vestiu a camisa do Corinthians, foi até a Fiel, beijou o escudo e ouviu gritos de “Uh, Marcelinho! Uh, Marcelinho! Uh, Marcelinho!“.

Com o 0 a 0, o Corinthians vai a 30 pontos, se mantém na vice-liderança, mas pode ver a diferença para o Palmeiras disparar para seis pontos na terça-feira, quando o rival faz uma partida atrasada com o Noroeste em casa. Já o Santo André, com 26 pontos, perdeu a chance de entrar no G-4. Na próxima rodada, o Timão terá o clássico com o Santos, domingo no Pacaembu; e o Ramalhão irá até Ribeirão Preto, no sábado, para enfrentar o Botafogo.
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