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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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Após Justiça ‘anular’ lei, vereadores abrem processo para cassar Lúdio

Foto: Lucas Bólico/OD

Vereadores mostram vídeo da entrada e saída do vereador

Vereadores mostram vídeo da entrada e saída do vereador

Após a Justiça ter acatado liminar do vereador Lúdio Cabral que anulou a aprovação da lei que abre espaço para a concessão da água em Cuiabá, a Mesa Diretora da Câmara Municipal acusa o vereador petista de ter invadido e “surrupiado” documentos, segundo palavras do presidente da Câmara, Júlio Pinheiro (PTB), para montar o processo. A câmara encaminhará o caso para a Comissão de Ética da casa alegando falta de decoro e Lúdio poderá ser cassado.


Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (26), os vereadores apresentaram um vídeo do circuito interno de segurança. As cenas mostram o vereador oposicionista entrando em uma sala sem nada nas mãos e retornando com um calhamaço de papel. De acordo com Pinheiro, todos os cidadão podem ter acesso aos documentos, desde que solicitem.

“É fazer o pedido do documento, protocolar, que em 15 dias sai a resposta”, revela. No entanto, para Pinheiro, Lúdio optou por pular o tramite por pura vaidade. “Ele deve ter pensado que se demorasse 15 dias, a mídia teria esquecido dele”, defende. O vereador tucano Antonio Fernandes (PSDB) concorda. “Ano que vem é 2012 e tem eleição. Ele não quer ser vereador, quer ser prefeito, isso se o PT aceitar, né? Por isso ele tenta aparecer”, afirmou.

O presidente da Comissão de Ética, Adevair Cabral (PDT), afirma que as imagens são claras e revelam a falta de decoro do parlamentar. Na ótica de Cabral, a cassação pode ser a punição necessária para o petista. Mais cauteloso, Antonio Fernandes diz que é muito cedo para julgar, mas afirma que o vereador errou e deve ser punido.

Instantes antes da coletiva na Câmara, Cabral falava à imprensa na Praça Alencastro, em frente à Prefeitura de Cuiabá. Ele comemorava a decisão do juiz afirmando que os outro vereadores desrespeitaram os tramites do regimento internou ao aprovar a lei a toque de caixa. Ainda segundo o vereador, ele não invadiu nada. “Exerci com rigor o direito de ter acesso aos documentos da Câmara”, afirmou.

A Mesa Diretora encaminhará a denúncia de quebra de decoro à Comissão de Ética e está abrirá uma comissão processante para investigar o parlamentar. Além disso, Júlio Pinheiro afirmou que também investigará a manifestação ocorrida na Casa após a aprovação da lei, quando servidores da Agência de Saneamento da Capital (Sanecap) chegaram a empurrar o vereador licenciado Clovito (PTB). Segundo Pinheiro, Cabral também está envolvido com o ato.
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