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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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Má administração

Ong Moral aciona MP contra Pietro por suposta corrupção na Defensoria

Ong Moral aciona MP contra Pietro por suposta corrupção na Defensoria
A ONG Moral entrará com uma representação no Ministério Público Estadual contra o defensor-geral do Estado, André Luiz de Prieto, por suspeitas de corrupção e má administração dos recursos públicos. Em entrevista coletiva, o presidente da ONG, Ademar Adams, elencou uma série de supostas irregularidades, incluindo uma festa para servidores paga com dinheiro público.


O ponto mais crítico do levantamento de gastos da Defensoria feito pela ONG, de acordo com o presidente, é o que diz respeito aos gastos com combustíveis e locação de veículos. Segundo Adams, com o montante de dinheiro gasto para alugar os automóveis seria possível comprar o mesmo número de carros zero quilômetro.

“A Defensoria aderiu a um lote de uma cidade do interior para alugar duas caminhonetes e 35 veículos leves. Foram gastos para isso R$ 1. 400 milhão. Esse é um valor acachapante. Dava para ter comprado carros novos”, sustenta. “Também foram gastos 128 mil litros de gasolina em apenas dois meses. É um exagero”, conta.

Adams fez questão de lembrar que Prieto “fechou” comarcas da Defensoria no interior sob a alegação de que não havia dinheiro para mantê-las. “Não tem dinheiro para o interior, mas tem para gastar com essas coisas? Tem até festa paga com dinheiro público”, contesta.

Após os serviços nas comarcas do interior terem sido encerrados, Prieto ainda teria viajado para os locais em aviões fretados. “Podia ter ido de caminhonete”, diz. Para Adams, os indícios de corrupção são contundentes. “São gastos exorbitantes, ninguém é tão ‘inocente’ assim para acreditar que existe apenas problemas na administração do dinheiro”, argumenta.

Confira a seguir os gastos da Defensoria Pública apresentados pela ONG Moral.

Auxílio livro: R$ 25 mil. “Ainda tem um projeto na Assembleia Legislativa para aumentar a verba”, diz Adams.

Locação de avião: R$ 744 mil. “Foi visitar a região na maior mordomia”, afirma.

Combustível: R$ 600 mil previstos, mais de R$ 370 mil já foram gastos em 2 meses. “Um exagero”.

Impressões em gráfica: R$ 204.297,750.

Adesivos para veículos e demais gastos: R$ 1. 018 milhão. “Tem carros ainda não adesivados, circulando sem identificação”.

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