O defensor público Geral do Estado, André Luiz Prieto, descaracterizou as denúncias feitas pela ONG Moral contra ele por má administração do dinheiro público e suposta corrupção. Prieto afirma que é vítima de um ataque pessoal, arquitetado por um servidor exonerado por assédio sexual e um rival derrotado por ele.
O defensor, que não está em Cuiabá, preferiu não divulgar o nome dos supostos responsáveis pelo tal plano para derrubá-lo. Ele concedeu entrevista ao Olhar Direto por telefone, instantes após a coletiva de imprensa da ONG moral se encerrar.
Prieto nega que a Defensoria gaste mal o dinheiro. “Dos R$ 7 milhões previstos para este ano, gastamos até agora apenas R$ 1. 900 milhão”, argumenta. Quando à denuncia da festa com dinheiro público, ele revela que todo ano o evento ocorre e que se houvesse alguma irregularidade, o Tribunal de Contas já teria apontado em anos anteriores.
“É apenas uma confraternização que ocorre todo ano. Se houvesse alguma irregularidade, o Tribunal de Contas já teria se manifestado”, defende-se. No entanto, um dos argumentos da ONG Moral é que o Tribunal de Contas não julga mais os processos com a seriedade e idoneidade necessárias.
Em entrevista coletiva á imprensa, o presidente da ONG Moral, Ademar Adams, afirmou que a denúncia partiu de maneira anônima e reiterou que não tem nada contra o defensor e que sequer o conhece pessoalmente. “As pessoas já não confiam na fiscalização da Assembleia Legislativa e no Tribunal de Contas. Por isso muitas vezes nos encaminham denúncias. Nós enviaremos essa ao Ministério Público”, conta.
Segundo a ONG, a Defensoria fechou comarcas do interior alegando não ter verbas para mantê-las, mas vem ‘esbanjando’ dinheiro com supérfluos. O levantamento apresentado revela que Prieto gasta R$ 25 mil com auxílio livro, R$ 744 mil com locação de aviões, R$ 370 mil com combustíveis em apenas dois meses, mais de R$ 204 mil com impressões e R$ 1. 018 milhão com adesivos para veículos e demais gastos.
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