O governador Silval Barbosa (PMDB) completou esta semana (1°), sete meses de mandato, ou seja, 212 dias à frente do Poder Executivo de Mato Grosso. Na visão do peemedebista Estado passa por um momento de modernizaçã. “Estamos dentro de um exercício adequado de evolução, na construção de estradas, programas de habitação com 18 mil casas sendo construídas, melhorias na saúde com a experimentação do novo modelo de gestão, inclusive com a entrega do Hospital Metropolitano”, disse.
Uma das principais críticas de parlamentares e oposicionistas aos governos estaduais era quanto a máquina pública, que está mais controlada de acordo com o governador. “Estamos modernizando a máquina administrativa, nomeamos muitos aprovados em Concurso Público. Na qualificação, estamos ampliando o sistema de ensino profissional na construção de oito escolas técnicas, vamos aumentar o número de vagas na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), além do investimento em outras áreas como no social. Tivemos um avanço considerável neste período de gestão”, relatou.
O chefe do Palácio Paiaguás aponta a relação de proximidade construída com o governo federal, onde conseguiu recursos em várias áreas, além do trânsito político em vários ministérios como sua principal conquista. Os sete meses de Silval Barbosa à frente do governo estadual também tiveram turbulências que ainda precisaram ser administradas, como a revolta da classe médica com a implantação da administração hospitalar por parte das Organizações Sociais de Saúde (OSS), bem como as dificuldades nas negociações com as classes de servidores, que resultaram em greves dos funcionários da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Polícia Judiciária Civil (PJC), Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran) e Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea).
Outra questão que precisou ser trabalhada principalmente nos bastidores foi à acomodação política, onde partidos da base de sustentação reclamaram publicamente da falta de espaço na administração estadual. “Não cedo à pressão”, afirmou o chefe do Palácio Paiaguás que assumiu no lugar do senador Blairo Maggi (PR) em 31 de março do ano passado e foi reeleito, tomando posse no dia 1° de janeiro deste ano.
