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Domingo, 12 de maio de 2024

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Advogado preso na Asafe é líder de quadrilha que aplicava golpe em MT

Advogado preso na Asafe é líder de quadrilha que aplicava golpe em MT
O advogado Max Weyzer Mendonça de Oliveira, preso pela Polícia Federal na Operação da Asafe, desencadeada apurar desmantelar esquemas de  venda de sentença no Tribunal Regional do Estado (TRE), foi preso novamente pela Polícia Civil, desta vez por chefiar um esquema milionário de fraudes, utilizando nomes de pessoas mortas, em uma agência bancária do município de Arenápolis (258 km a Médio-Norte).


Além de Mendonça de Oliveira, cinco pessoas foram presas e autuadas em flagrante pela PJC pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato e falsidade ideológica (uso de documento falso).

Também foram presos na operação os idosos Adelaide Severino Gonçalves e José Facioli; Denivaldo Antônio de Santana, agenciador vindo de Goiânia (GO), responsável por conseguir documentos falsos e entregar ao advogado; e Jussara da Silva Trigueiro, funcionária do Banco do Brasil de Arenápolis.

De acordo com o delegado Regional de Diamantino, Wilson Leite, até às 2h desta quinta-feira (18), a Polícia Civil ainda procurava por um sexto integrante, que pode ser preso nas próximas horas.

A investigação começou há dois meses pelo serviço de Inteligência da Polícia Civil e do Banco do Brasil.

Nas apurações, os órgãos de inteligência conseguiram detectar que a quadrilha  falsificavam documentos públicos e particulares, e, com auxílios de advogados e servidores do Banco do Brasil, tinham acesso as ações da Petrobras em nome de pessoas falecidas.

“Como os familiares não tinham conhecimento dessas ações, a quadrilha falsificavam documentos dos falecidos e cooptavam idosos para se passarem por aquelas”, explicou o delegado Wilson Leite.

Em poder dos documentos falsos, os idosos e o advogado Max Mendonça procuravam as agências bancárias do interior dos Estados, com participação de funcionários do Banco do Brasil, e recebiam montantes milionários. O grupo criminoso já agiu em Camboriu (RS), Minas Gerais e estavam em Mato Grasso, na cidade de Arenápolis, para aplicar o golpe milionário. Mas foram presos em flagrante.

A quadrilha de fraudadores fazia saques, transferência e venda de Ações de Bolsa de Valores. Um cliente de Porto Alegre (RS) foi lesado em cerca de R$ 600 mil. Ele investia na bolsa de valores, mas quando as ações eram vendidas, o dinheiro caia na conta da quadrilha aberta na agência de Arenapólis. Um montante de R$ 700 mil seria pago a quadrilha quando presos na operação.

A quadrilha liderada pelo advogado Max, tinha como canal a funcionária do banco Jussara. O advogado, ao ser preso, portava um documento falso em nome da vítima de Porto Alegre, mas com fotografia de um dos idosos presos.

Participaram da operação os delegados Wilson leite, Sérgio Paulo de Oliveira Medeiros, da Delegacia Municipal de Arenápolis, Wagner Bassi Junior, da Delegacia de Nobres e Romildo Grota, da Delegacia de São José do Rio Claro e dez investigadores de polícia.

Atualizada às 13h16
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