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Sábado, 11 de maio de 2024

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Bando assalta distribuidora 2 vezes em 48 h e tortura vigias

Foto: Divulgação

Bando assalta distribuidora 2 vezes em 48 h e tortura vigias
Cercas elétricas, câmeras de vigilância e vigilantes. Nenhum desses dispositivos e/ou pessoas conseguiram inibir a ação dos assaltantes que, de uma forma audaciosa, invadiram a distribuidora da Skol, a Discol, no bairro Ipase, região central de Várzea Grande. O empreendimento foi assaltado duas vezes em um período de 48 horas. Nos últimos quarenta dias, segundo fontes, foram três assaltos contabilizados.


Nas madrugadas dos dias 20 e 22, no entanto, a ação dos bandidos foi um pouco mais violenta do que o de costume. Os vigilantes foram torturados, rendidos e largados amarrados no local do crime.

No total, nos dois dias, R$ 450 mil foram levados por uma quadrilha armada e que, pela forma como agiu e pelo conhecimento que possuía do prédio, está gerando a suspeita, de quem tem recebido informações privilegiadas sobre a rotina da empresa dos próprios funcionários.

Um dos seguranças foi rendido no portão de recebimento de mercadoria, em frente à Avenida Presidente Arthur Bernardes, e levado sob a mira da arma até a estrutura interna, onde ficam os escritórios e cofres. Em um dos corredores, como mostra o vídeo, um dos acusados dá várias coronhadas e chega até a chutar o rosto da vítima.
 
Enquanto isso, o outro vigia também é rendido e levado até a área onde estava guardado o dinheiro.

A ação foi flagrada pelas câmeras de segurança, que identificaram o rosto de apenas um dos suspeitos, que estava sem máscara. Ele ainda não teve a identidade confirmada, mas foi o responsável por se ‘embrenhar’ em um compartimento, que dá acesso a sala de cofres, e abrir a porta para que os outros bandidos pudessem concluir o assalto.
 
Contudo, os comparsas estavam como manda o figurino, encapuzados para que os rostos não fossem identificados.

Diante da truculência utilizada, o gerente da distribuidora, Wanderson de Jesus Nogueira, admitiu à reportagem do Olhar Direto, que o clima entre todos os funcionários é de insegurança. "É meio assustador o clima de insegurança, se eles entram aqui de noite podem entrar durante o dia também". Agora, quem deve reforçar a vigilância na área é o Coronel Pery Taborelli, comandante do CRII.

A empresa está estabelecida no local há mais de 20 anos e, apesar de todo esse tempo, foi nos últimos quarenta dias que sofreu como um 'grande alvo' dos bandidos. Em todo esse período, a distribuidora foi assaltada duas vezes, e agora, tiveram que acrescentar à sua ‘lista de desgostos’, mais três ações, sendo como agravante, duas seguidas.

No dia 7 de julho deste ano, segundo fontes, dois bandidos entraram no prédio às 23 h e levaram o vigilante, que estava na guarita, até o escritório do financeiro. Lá, outros dois funcionários foram feitos reféns e ficaram sob o comando dos assaltantes até que todo o crime fosse efetuado.

Na ocasião, os funcionários ligaram 26 vezes para o 190 e ninguém atendeu a ocorrência. “Falaram que não podiam fazer nada porque a polícia estava em greve”, declara o gerente

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