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Sábado, 11 de maio de 2024

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Banheiro em Aeroporto de MT é o pior entre as cidades da Copa

Banheiro em Aeroporto de MT é o pior entre as cidades da Copa
Um levantamento realizado entre junho e julho deste ano nos sanitários públicos dos 15 aeroportos que servirão às 12 cidades-sedes da Copa 2014, apontou que o Aeroporto Marechal Rondon, localizado na cidade vizinha a Cuiabá, Várzea Grande, tem pior banheiro de todos os outros aeroportos das cidades sede. O levantamento mostra problemas como falta de manutenção, consumo excessivo de água, sanitários danificados e até ferrugem e restos de fezes em alguns dos sanitários avaliados. (Confira do ranking abaixo)


A matéria que elenca os piores banheiros é capa do site Globo. com, na manhã desta terça-feira. Segundo a empresa de consultoria de uso racional da água H2C, que realizou o estudo, o objetivo foi avaliar o potencial de economia de água e as condições gerais de conforto e higiene.

Cada aeroporto recebeu nota de 0 a 10 nos quesitos análise ambiental (consumo de água), manutenção (preventiva ou corretiva) e higienização (prevenção de riscos de contaminação), além da disponibilidade de cabine por usuário.

No ranking do estudo, a nota mais elevada é do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (7,33), seguido pelo Aeroporto Internacional do Recife, Guararapes-Gilberto Freyre (7,17), e do Aeroporto Internacional de Salvador, Dep. Luís Eduardo Magalhães (6,67).

A nota mais baixa foi do aeroporto Marechal Rondon, que apesar de localizado em Várzea Grande, serve a Cuiabá (4,08). A penúltima colocação foi do aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus (4,83), e o antepenúltimo colocado foi o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Problemas

O estudo conclui que a maioria dos aeroportos visitados não conta com torneiras eletrônicas e mictórios eletrônicos, mais econômicos e higiênicos, e que a falta de uniformização gera desequilíbrios no consumo de água e gastos excessivos de manutenção.
Também foram apontadas lixeiras danificadas, ausência de papel higiênico e papel para secagem de mãos e, em vários dos sanitários, assentos de bacias com marcas de ferrugem e restos de fezes. O estudo não especifica em quais aeroportos esses problemas foram encontrados.

Um dos únicos aeroportos que contam com sistema de aproveitamento de águas pluviais é o do Galeão, no Rio de Janeiro, diz o levantamento, que também avalia ser necessária a ampliação do número de sanitários e cabines nos próximos anos, tendo em perspectiva o aumento do fluxo de pessoas que circulam pelos aeroportos brasileiros durante a Copa.

A Infraero disse que, apesar de não ter verificado o detalhamento do estudo, as obras de reforma e ampliação dos aeroportos "compreendem, também, melhorias nos sanitários e construção de novos". Além disso, a Infraero afirma que realiza "sistematicamente fiscalização em todos os banheiros no intuito de garantir o bom funcionamento de todos".

Veja a seguir a avaliação por aeroporto, segundo a pesquisa:

Ranking Aeroporto Nota média Problemas encontrados

1º Aeroporto de Congonhas - São Paulo 7,33 Número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, provocando filas.

2º Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes-Gilberto Freyre 7,17 Falta de adequação dos equipamentos nos boxes dedicados aos usuários com problemas de acessibilidade; manutenção e limpeza foram aspectos positivos.

3º Aeroporto Internacional de Salvador - Dep. Luís Eduardo Magalhães 6,67 Existência de equipamentos com alto consumo de água; número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, provocando filas.

4º Aeroporto Internacional Tancredo Neves - Confins (BH) 6,67 Número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, provocando filas.

5º Aeroporto Internacional Pinto Martins - Fortaleza 6,33 Estado de limpeza é crítico; falta de planejamento indicada pela variedade de marcas e modelos de metais e louças sanitárias; existência de equipamentos com alto consumo de água; número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, provocando filas.

6º Aeroporto Internacional do Galeão - Rio de Janeiro 6,33 Número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, que provocam filas; falta de manutenção em relação ao consumo de válvulas de descarga.

7º Aeroporto Internacional de Viracopos - Campinas 6,33 Número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, provocando filas.

8º Aeroporto Santos Dumont - Rio de Janeiro 6,25 Problemas na manutenção corretiva; número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, provocando filas.

9º Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek Brasília 6,08 Metais sanitários desregulados indicando falta de manutenção preventiva; limpeza das instalações aquém do ideal; ponto positivo: equipamentos sanitários e projeto da cabine para usuários com dificuldades de mobilidade.

10º Aeroporto Internacional Salgado Filho - Porto Alegre 5,67 Manutenção corretiva apresenta diversos problemas; aplicação incorreta de peças de reposição indica inexistência de manutenção preventiva; número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, provocando filas.

11º Aeroporto Internacional Afonso Pena - Curitiba 5,58 Problemas na manutenção corretiva; estado de limpeza aquém do ideal; número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, provocando filas.

12º Aeroporto Internacional Augusto Severo - Parnamirim - Natal 5,58 Problemas na manutenção corretiva; estado de limpeza aquém do ideal; número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, provocando filas.

13º Aeroporto Internacional de São Paulo - Guarulhos 5,08 Falta de manutenção corretiva e vazamentos nas instalações; tamanho da cabine destinada aos usuários com problemas de acessibilidade; número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, provocando filas.

14º Aeroporto Internacional Eduardo Gomes - Manaus 4,83 Número de bacias sanitárias, mictórios e torneiras insuficientes, provocando filas.

15º Aeroporto Internacional Marechal Rondon - Cuiabá 4,08 Metais sanitários desregulados indicando falta de manutenção preventiva; limpeza das instalações aquém do ideal; ponto positivo: equipamentos sanitários e projeto da cabine para usuários com dificuldades de mobilidade.


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