O senador Blairo Maggi (PR/MT) fez um apelo ao general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, indicado para assumir Luiz Antonio Pagot na direção geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para que o órgão não deixe Mato Grosso em segundo plano na execução de obras consideradas prioritárias.
Maggi ressaltou a importância da produção agropecuária do Estado e disse que o crescimento econômico de Mato Grosso depende da continuação das obras de infraestrutura rodoviária para o escoamento da produção. O senador citou a BR 163, entre Cuiabá e Santarém, como obra prioritária para o desenvolvimento da região do médio norte do Estado.
"Não deixe Mato Grosso em segundo plano. Se tem uma região que cresce acima da média nacional e que dá suporte ao crescimento do país é a região centro-oeste. O resultado positivo na balança comercial aconteceu com a ocupação da região centro-oeste. Todas as rodovias são importantes, mas igual a esta eu desconheço", afirmou.
Durante sabatina dos diretores indicados pelo Poder Executivo para ocupar a direção geral e a secretaria executiva do Dnit, realizada no Senado nesta terça-feira (23/8), Blairo disse que o cinturão de produção ao redor dos municípios de Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde espera ser "brindada" com os mais de mil quilômetros da rodovia Cuiabá/Santarém.
"A população tem esperança na conclusão desta obra. Nunca houve um único projeto de execução desta obra. Essa estrada é vital para o desenvolvimento e já foi considerada prioridade pela presidente Dilma Rousseff, assim como a rodovia BR 242", observou.
Ao reiterar o pedido para que o Dnit de atenção a Mato Grosso, o parlamentar mandou um recado ao novo diretor do Dnit. "O novo diretor geral pode contar com o apoio dos senadores para fiscalizar a ajudar na liberação dos recursos para a conclusão das obras", alertou.
A respeito da polêmica envolvendo o uso de sucessivos termos aditivos para complementar projetos, Blairo Maggi minimizou os problemas dizendo que poucas obras são o espelho exato dos projetos anteriormente elaborados. "Eu como empresário já fiz pontes, estradas e portos e nunca consegui terminar nada que fosse igual ao projeto. Basta ver como se faz a reforma de uma casa", exemplificou.
