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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

combate à dengue

Audiência pública debate formas de conter doença em VG

Durante mais de três horas de debate, a população que superlotou o auditório da Associação Comercial e Industrial de Várzea Grande tomou conhecimento das medidas que estão sendo tomadas para conter o surto da doença, das dificuldades enfrentadas pela Saúde Pública, além do papel de cada cidadão para atuar na prevenção ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegipty.

Autoridades na saúde pública, representantes da classe política e a sociedade deram, ontem à noite,durante audiência pública para debater a saúde pública em Várzea Grande, o ´pontapé inicial´ para uma cruzada no combate a dengue no município.


Durante mais de três horas de debate, a população que superlotou o auditório da Associação Comercial e Industrial de Várzea Grande tomou conhecimento das medidas que estão sendo tomadas para conter o surto da doença, das dificuldades enfrentadas pela Saúde Pública, além do papel de cada cidadão para atuar na prevenção ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegipty. O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde, que aponta que a cidade já registrou mais de 200 casos graves da dengue, superando, inclusive, a capital do Estado, Cuiabá.

O secretário de Saúde, Augustinho Moro, apontou que as medidas de prevenção a procriação do mosquito é principal arma de combate a dengue. “No entanto, como a epidemia é real, o Governo do Estado não vem medindo esforços para atender os pacientes e conscientizar a população”. Moro destacou que a secretaria vem contendo gastos comuns para priorizar o combate a dengue em Mato Grosso, principalmente em Cuiabá e Várzea Grande, onde foram registrados os maiores números de casos graves.

O secretário ainda revelou que o surto de dengue em Mato Grosso é preocupação no Ministério da Saúde e que agentes do Governo Federal estão a 15 dias trabalhando intensamente no Estado. “Tenho trocado informações também com secretários de Saúde de outros Estados, como o Ceará, que viveu uma epidemia de dengue semelhante a que estamos vivendo”, completou Moro.

O atendimento aos contaminados com a dengue foi explicado pela secretária de Saúde de Várzea Grande, Jaqueline Guimarães. Ela apontou que a principal dificuldade nesse período de epidemia é a falta de médicos para atender a demanda. “A secretaria até se propôs a colocar as Policlínicas para atender 12 horas por dia, mas a falta de médicos não possibilita isso”, disse.

Jaqueline ainda anunciou que a partir desta sexta-feira o Exército Brasileiro estará atuando de forma intensiva na limpeza de ruas e terrenos baldios para evitar o acúmulo de lixos, considerado um criadouro do mosquito da dengue.

O diretor da Fundação de Saúde de Várzea Grande, o médico Jorge Lafetá, elogiou o empenho e trabalho dos profissionais que atuam no Pronto Socorro de Várzea Grande. “Apesar da fila e do alto número de enfermos, ainda não houve nenhum óbito por dengue no Pronto Socorro”, disse. Ele revelou que, somente no Pronto Socorro, existem 19 pacientes internados com a febre hemorrágica, caso grave da dengue.


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