O novo presidente do Conselho de engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), Juares Samaniego, tomou posse nesta terça-feira (10) e em seu discurso de posse já adiantou a possibilidade de a entidade ter de ‘apertar os cintos’ no estado. Isso porque, em 2012, o Crea deverá ter uma queda de receita.

E não é só a desvinculação dos arquitetos do conselho que deverá diminuir a entrada de recursos no caixa do Crea. Um projeto de lei da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), já aprovado no Congresso, diminui o valor pago ao Crea por grandes obras. “É um projeto que só privilegia os ricos”, critica o novo presidente.

E como assumiu com o compromisso de aumentar a fiscalização, Samaniego diz que tentará empregar, na execução dos trabalhos, tecnologias mais em conta para tentar dinamizar os serviços do conselho. “A gente precisaria de 140 fiscais em Mato Grosso e só temos 30, mas não temos condições de contratar mais”, confessa.

O plano do novo presidente é dinamizar o trabalho a ponto de fazer com que o Crea consiga chegar a fiscalizar 90 municípios dos 141 de Mato Grosso em 2014, no final do seu mandato. “Quero valorizar os profissionais e aumentar a fiscalização”, completa.