Olhar Direto

Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Crianças em países pobres recebem vacinas muito tarde, diz estudo

Muitas crianças em países pobres e de renda mediana recebem suas vacinas algumas semanas após o recomendado pelos médicos. Assim, enfrentam riscos maiores de doenças e morte, segundo um novo estudo, publicado na revista médica "The Lancet."


Pesquisadores da London School of Hygiene and Tropical Medicine estudaram pesquisas sobre saúde de 45 países, a maioria deles da África e da América Latina. Globalmente, os índices de vacinação aumentaram significativamente nos últimos 20 anos. A mortalidade infantil caiu para menos de 10 milhões por ano pela primeira vez, devido, em grande parte, à vacina contra o sarampo, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância. Nos primeiros nove meses de vida, a Organização Mundial da Saúde recomenda vacinas para tuberculose, difteria, tétano, coqueluche, pólio e sarampo.

Os autores do estudo afirmaram que Egito, Quirguistão, Peru e Ruanda vão particularmente bem e que o Chade, a Nigéria e o Iêmen não vão nada bem. Nos países mais atrasados, pelo menos um quarto de todas as crianças recebe vacinas de dois a cinco meses depois do recomendado.

Além do risco óbvio de que uma criança pode morrer pela demora, existem alguns riscos teóricos com vacinas sendo introduzidas pela primeira vez, afirmou um editorial que acompanhava o estudo. A vacina contra hepatite B pode proteger contra a infecção da mãe somente se recebida nos primeiros sete dias após o nascimento, mas uma vacina recebida hoje que também deveria ter sido recebida antes, a BCG, geralmente estava atrasada. Uma nova vacina contra rotavírus tem uma data-limite recomendada de 12 semanas. Isso significa que muitas crianças podem nem chegar a recebê-las.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet