O juiz da 3ª Vara Criminal de Rondonópolis, Marcos Faleiros, revogou as prisões preventivas da Operação Cascalhinho, da Polícia Civil, e determinou a continuação das investigações. Ele acatou ao pedido do Ministério Público Estadual, que requereu a revogação das prisões por falhas nas investigações policiais e não apontar os indícios de autoria de cada uma das 17 pessoas indiciadas no inquérito policial. Sem esses elementos, não se pode oferecer denúncia na Justiça.
Com isso, seis das 10 pessoas presas no dia da operação vão receber o alvará de soltura.
A Operação Cascalhinho resultou em 15 inquéritos policiais e as investigações foram realizadas num período de seis meses. O alvo era a região do bairro que leva o nome da ação policial e os crimes detectados foram roubos, furtos de motocicletas, tentativa de latrocínio, estelionato, receptação, contrabando e apropriações indébitas de 10 mil quilos de fertilizantes.
Entre os indiciados estão o dono de um restaurante em Rondonópolis, uma policial militar e um bacharel em direito.
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Atualizada e corrigida às 09h11.