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Sábado, 18 de maio de 2024

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Cáceres e Pontes e Lacerda recebem os ‘Seminários Regionais da Fiemt’ nesta semana

O ciclo de 'Seminários Regionais da Fiemt' chega a Cáceres nesta terça-feira (10/04), a partir das 18h30, no Sesiclube no município. É a terceira localidade visitada pelo projeto, que já passou pelos polos Juína e Tangará da Serra, e percorrerá até maio nove regiões do Estado, atingindo cerca de 130 municípios. Após Cáceres, o ciclo de palestras ocorrerá em Pontes e Lacerda, dia 12/04, na Associação Comercial e Empresarial do município. No encontro aberto ao público, empresários da região terão encontros com equipes técnicas de entidades de classe e do governo estadual para obter mais informações e sanar dúvidas sobre os programas de incentivos às indústrias e as linhas de crédito voltadas para o fomento da economia local. As vagas são gratuitas e limitadas.


Na última semana, o evento ocorreu em Tangará da Serra, reunindo empresários de diversos segmentos com um objetivo único: ampliar os negócios por meio de novos investimentos. Na ocasião, as potencialidades econômicas das regiões Oeste e Centro-Oeste foram destacadas pelo superintendente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), João José de Amorim, assim como os programas do governo do Estado, como incentivos fiscais atuais, as linhas de empréstimos e financiamentos de instituições de fomento, expostas pelos representantes dos parceiros que participam do ciclo de seminários, Banco do Brasil e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O evento também tem o apoio dos Sindicatos Patronais Industriais das respectivas regiões.

No dia seguinte ao evento, a equipe técnica da Fiemt realizou visitas às indústrias Anhambi Agroindustrial, à empresa do segmento têxtil Fio de Lua, ambas em Tangará da Serra, além da Usina Barralcool, em Barra do Bugres. O ciclo de 'Seminários Regionais da Fiemt' que chega em Cáceres e Pontes e Lacerda nesta semana, passará ainda pelos municípios de Alta Floresta, Sinop, Água Boa, Rondonópolis, e o encerramento do evento será em Cuiabá. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail operacional.ueda@fiemt.com.br ou pelo telefone (65) 3611-1666.

POLO TANGARA – Da apresentação da Fiemt sobre as potencialidades das regiões Oeste e Centro-Oeste, realizada no evento, podem ser destacados alguns indicadores. A população total das localidades citadas alcançou 265 mil habitantes em 2010, e corresponde a 9% da população estadual. A dinâmica populacional indica que o crescimento na última década ocorreu à taxa média geométrica de 2,4% ao ano, que é superior à taxa de crescimento do número de habitantes do estado (1,9% ao ano).

A população das respectivas regiões está distribuída numa área de 79 mil quilômetros quadrados, que corresponde a 8,7% do território estadual, alcançando em 2010 a densidade demográfica (3,36 hab./Km²), relativamente igual a de Mato Grosso. No ano 2000 essa densidade (2,65 hab./Km²) era 4% inferior à média estadual, de 2,77 hab/Km².

A participação da produção das regiões Oeste e Centro-Oeste no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado praticamente não sofreu modificação, mantendo-se por volta de 10% entre 2004 e 2009. A taxa de crescimento do produto regional, em termos reais no período, foi pouco superior a 3% ao ano, muito próxima a do Estado como um todo. A região Oeste (polo Tangará da Serra), tomada isoladamente, apresentou crescimento real de 4% ao ano no período em análise.

A performance do setor industrial nas localidades foi semelhante a da indústria estadual, sendo mantida em 2009 a mesma relação de 2004 entre o Valor Adicionado Bruto (VAB) industrial da região e o VAB industrial do Estado (9%).

Por outro lado, o percentual de industrialização da produção da região, medido pela relação entre o VAB da indústria regional e o VAB total da região em 2009, continuou sendo bastante representativo, correspondendo a 15% de tudo que é produzido na região. Este índice é o 3º maior entre as regiões do Estado de Mato Grosso, atrás apenas dos indicadores dos polos Rondonópolis, com 24%, e Cuiabá, com 20%. Destacaram-se os municípios de Nova Olímpia (31%), Tangará da Serra (26%) e Barra do Bugres (21%) pelos maiores graus de industrialização da produção na região.

As regiões analisadas apresentam potencialidade de expansão em diversos setores, entre eles: agricultura, madeira (manejo e reflorestamento), fruticultura, produtos bióticos, pecuária, mineração, biodiesel, serviços e turismo ecológico, que significa potencial de agregação de valor, pela industrialização associada. A produção agrícola das localidades é muito representativa no Estado e, segundo o IBGE, deverá representar 14% do total de grãos e dois terços da safra de cana-de-açúcar de Mato Grosso em 2012.

As regiões Oeste e Centro-Oeste têm participação importante nas exportações de Mato Grosso, alcançando 10% do total exportado pelo Estado em 2011. De 2010 para 2011, a taxa de crescimento das exportações da região (59%) foi quase o dobro do incremento das vendas externas estaduais.

O setor industrial das regiões tem representatividade superior ao do Estado na geração de empregos. Enquanto a indústria mato-grossense responde por 20,5% do estoque de empregos, a indústria das regiões representa 24,4% da mão-de-obra oficial total contratada. O número de empresas industriais tem representatividade semelhante a do Estado, e as 734 empresas industriais registradas em dezembro de 2010 correspondem a 8% do total de indústrias de Mato Grosso.

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