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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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Operação são Tomé

Servidor da Sema preso em operação quer indenização por danos morais

O servidor da Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema) Jackson Monteiro Medeiros, preso pela Polícia Civil na Operação São Tomé em 2011, acionará judicialmente a União e funcionários do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) com pedido de indenizações por danos morais. Isso porque, de acordo com a defesa, Medeiros foi injustiçado.


Além do processo criminal, Medeiros teve de passar por um processo administrativo na Sema, no qual provou sua inocência.

“A perícia técnica da Sema mostrou que os laudos que ele havia feito estavam corretos”, afirma Vitor Hugo de Campos Santos, advogado do servidor. “O Ministério Público havia dito na época que ele era ‘cabeça’ do esquema”, relembra.

Medeiros foi considerado parte preponderante de um esquema de extração ilegal de madeira após o Ibama apontar incongruências entre o laudo elaborado por ele e pelo apresentado pelo próprio Ibama.

Além de vítima de injustiça, o advogado do servidor afirma que Jackson foi vítima de truculência. “Ele tem curso superior mas ficou preso por 20 dias em uma cela comum”, diz o defensor. “Houve truculência sim”, ratifica.

A prisão de 2011 foi a segunda sofrida pelo servidor. Em 2007, na Operação Guilhotina, que também combateu irregularidades no setor madeireiro, Medeiros chegou a ser preso por cinco dias.

“Em 2007, ele foi preso sem o Ministério Público oferecer denúncia”, relembra Santos. “Em 2011, o promotor usou a prisão irregular dele de 2007 para fundamentar o pedido de prisão”.

Para a defesa, Jackson foi vítima, na realidade, de uma dupla injustiça, levando ainda em consideração a humilhação passada por ter seu nome divulgado na imprensa como líder de um esquema ilegal e demais situações vexatórias, o advogado diz que a indenização será pedida em um alto valor.

“Ainda não sabemos quanto vamos pedir, mas será uma alta quantia”.

Além da prisão, Jackson, que é lotado em Sinop, também foi afastado da Sema, mas já retornou ao trabalho.



Atualizada às 18h35
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