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Terça-feira, 21 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Até setembro será possível chegar a Bom Jardim por estrada asfaltada

Muito em breve, para ir de Cuiabá a Bom Jardim, distrito de Nobres (146 km a Médio-Norte de Cuiabá), um dos lugares de alto potencial turístico e beleza ímpar no Estado de Mato Grosso, não mais será necessário trafegar por estradas de chão. Até o dia 30 de setembro a Construtora Tripolo termina a execução de 44 quilômetros de pavimentação asfáltica na MT-494 que vão do entroncamento da MT-351, no rio Manso, ao distrito. De Cuiabá ao entroncamento a rodovia estadual Senador Vicente Bezerra Neto, a MT-351, conhecida como estrada do Manso já é pavimentada.


A Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu) investe no empreendimento cerca de R$ 25,9 milhões. Até o momento 30,4 km já foram pavimentados, sendo que em 13,8 km ainda será instalada sinalização horizontal e vertical. Nos 13,6 km restantes a sub-base já foi executada para receber a pavimentação.

Até a conclusão do trecho os motoristas devem redobrar a atenção ao trafegar pela MT-494, as obras intercalam trechos de chão e pavimentação. Do entroncamento até Bom Jardim os usuários da estrada encontrarão 10 km de chão, seguidos por 13,8 km pavimentados, mais 3,6 km novamente de chão e por último 16,6 km pavimentados e sinalizados. Ainda encontrarão pelo caminho desvios e três pontes de madeira que serão substituídas pelas de concreto até o final da empreitada.

Próximo a Bom Jardim, no trecho sinalizado, foram recentemente roubadas placas indicativas no trevo de acesso a Cuiabá e Nobres na altura do Km 36. As placas serão recolocadas pela construtora, mas o superintendente de Obras de Transportes da Setpu, o engenheiro civil Zenildo de Castro, faz um apelo a população. “Que não levem as placas como souvenir ou por vandalismo porque a sinalização é a segurança do usuário”, lembrou Castro.

No entanto, da MT-494 é possível levar na memória ou registrado em fotografias a beleza da paisagem repleta de morros, palmeiras babaçu, milharais que constratam sua cor de palha com o negro do asfalto e frondosas árvores que foram poupadas com a adequação do traçado da estrada.

Além de árvores possíveis danos junto a barragem da Usina Hidrelétrica de Manso também foram poupados. De acordo com Evandro Queiroz, funcionário da Construtora Tripolo e encarregado geral da obra na MT-494, ao invés de dinamitar as rochas de 2,5 km de estrada a empresa preferiu utilizar a técnica de desmonte de material rochoso com uso de rompedor acoplado a uma escavadeira hidráulica. Segundo Queiroz, o método bem mais caro e mais demorado foi adotado como medida de segurança à barragem que fica a 2 km do local.

“Devido ao alto grau de dificuldade da execução do serviço nós gastamos cerca de seis meses contra 15 a 20 dias se tivéssemos utilizado os explosivos. Mais barato, mais rápido, mas poderíamos causar danos futuros na estrutura da barragem”, citou Queiroz.
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