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Terça-feira, 30 de abril de 2024

Notícias | Cidades

Governo elabora Plano de Desenvolvimento para a região de Fronteira

O Comitê de Fronteiras de Mato Grosso se reuniu nesta terça-feira (14.08) para montar um programa de desenvolvimento para a região. Deste encontro, serão montados grupos de trabalho nas áreas de segurança, saúde, educação, infraestrutura e logística, e desenvolvimento regional que irão sistematizar as demandas locais, analisar propostas e formular o Plano de Fronteira do Estado, que integrará o Plano Brasil Fronteira, do Ministério da Integração Nacional.


O secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, que coordena os trabalhos, disse que o principal objetivo do grupo é melhorar a qualidade de vida dos moradores da região. Ele lembra que a faixa de fronteira de Mato Grosso tem 28 municípios, com 479 mil habitantes, o que corresponde a 15% da população do Estado. Muitos desses moradores vivem em situação de miséria, enfrentando graves problemas sociais.

Lacerda disse que o Comitê tem um compromisso com a mudança dessa região. “Não dá mais para, em pleno século XXI, conviver com essa realidade, com o analfabetismo. O Comitê tem tolerância zero com o analfabetismo. Se os 28 municípios da região participarem, nós daremos um grande salto de qualidade”. Para ele, depois da reunião de hoje, o que restará será a parte operacional do projeto.

Lacerda destacou alguns avanços para a região, como a Zona de Processamento de Exportação de Cáceres(ZPE) e algumas propostas como a internacionalização do aeroporto de Cáceres e a retomada da discussão sobre a hidrovia Paraguai-Paraná.

A analista em desenvolvimento regional do Ministério da Integração Nacional, Suzana Góes, disse que a elaboração dos planos estaduais de fronteira, dos 11 estados fronteiriços do país, é o principal elemento do Plano Brasil Fronteira. “Quem vive na região da fronteira é que conhece a sua necessidade, o que precisa ser feito”.

Suzana ainda lembrou que nos últimos anos está havendo uma mudança na concepção do espaço fronteiriço nacional. Antes, a fronteira era vista como uma zona de defesa da soberania nacional, com várias restrições. Hoje, a região já começa a ser vista como uma área de desenvolvimento por meio de ações integradas entre os países.

Participam do Comitê de Fronteira, representantes de 17 secretarias de Estado, 28 municípios fronteiriços e quatro Consórcios Municipais da região.
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