Em assembléia realizada no último dia 5 em Cuiabá, os trabalhadores dos Correios de Mato Grosso rejeitaram a última proposta apresentada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e aprovaram estado de greve.

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Ontem (10), em uma nova reunião, não foi definida a deflagração da paralisação pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos de Mato Grosso (SINTECT-MT), mas o representante da entidade, Gilmar Machado Moura, afirmou que pode acontecer a qualquer momento.

“A aprovação do estado de greve já é um alerta para população e empresa. Estamos aguardando uma sinalização nacional. A previsão da greve é para o dia 25, mas podemos também parar a qualquer hora”, disse.

A última proposta oferecia o reajuste de 5,2% dos salários e benefícios. Os trabalhadores lutam por 43,7%, aumento de 35,00 reais no vale alimentação e fim do SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade) e contratação de 30 mil trabalhadores em todo o país (devido à sobrecarga de serviço que existe).

Ano passado os servidores ficaram 28 dias paralisados e só retornaram após determinação judicial. “Não foi acordado nada, retornamos ao trabalho por decisão judicial. E ainda tivemos sete dias de salário descontados e trabalhamos 21 dias em dias de final de semana e folga para repor por punição”, disse Machado.