Três pessoas foram presas preventivamente como suspeitas de envolvimento no atentado à bala contra o prefeito de Bom Jardim de Goiás, Cleudes Bernardes da Costa, o Baré (PSDB). Os mandados de prisões expedidos pela juíza Flávia Morais, da comarca de Aragarças (GO). Entre os acusados está o sargento da PM/GO Dianary Lobo, lotado no destacamento da cidade.
Segundo o delegado regional de Iporá (GO), Claiton Giovanne Colodete, além do PM, o casal identificados apenas pelos nomes de Miguel e Edna, que trabalhavam no sítio do prefeito também estão presos. Os dois são apontados como coautores por prestar informações sobre a rotina de Baré na propriedade. A princípio, o policial militar seria o autor dos disparos.
O prefeito de Bom Jardim foi alvejado na porteira do sítio por volta das 17 horas do dia 6 de julho. Ele chegava ao local na companhia da esposa e uma filha, quando foi surpreendido. Um dos tiros atingiu a região do ombro, que teve que ser reconstruído em cirurgia em Goiânia (GO). Baré retornou à cidade há pouco mais de 20 dias depois de permanecer internado por quase dois meses.
De acordo com as investigações do delegado Claiton Colodete, a motivação do crime teria sido a transferência do militar de Bom Jardim a pedido do prefeito. A interferência política revoltou o policial. Apesar dessa tese, as investigações prosseguem pelo possível envolvimento de outras pessoas.
O sargento, que estava de licença médica, foi detido na cidade de Palminópolis, no interior de Goiás, e os caseiros em Bom Jardim. Eles negam participação no atentado, porém, uma série de divergências chamou à atenção do delegado regional nesta terça-feira (11), na cidade de Iporá.
Um veículo gol, supostamente usado no dia do crime, tem as mesmas características do mesmo carro visto pela vítima na sua propriedade.