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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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origem do ouro

Ação contra desmate monitora valores detectados pela Polícia

Foto: Divulgação PF/MT

Ação contra desmate monitora valores detectados pela Polícia
A movimentação alta de valores descobertas na Operação Arco de Fogo em 2008 levou a Polícia Federal e o Ibama a aprofundar investigações que culminaram com a Operação Eldorado, deflagrada da para impedir grupo que extraía ilegalmente ouro na Amazônia (Rondônia, Pará e Mato Grosso) e tinha ramificação em sete Estados. Mandados de busca e aprensão foram autorizados pelo juiz da 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, Fábio Henrique Fiorenza.


"Foram coletadas informações de campo e repassadas para a Superintendência da Polícia Federal. Havia uma grande movimentação de valores e foi levado a cabo pela Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros", atesta o delegado Wilson Rodrigues de Souza Filho.

Notas frias esquentavam extração ilegal de ouro; PF apreende R$ 2 mi
PF deflagra operação e dono da Parmetal está entre 19 presos Atualizada

O ouro foco da investigação atual era retirado de área indígena por meio de notas fiscais frias, como se fosse legalizado. Uma das empresas envolvidas, a Parmetal, comprava o mineral de cooperativas de garimpeiros.

A commodity era transformada então em ativo financeiro e comercializada pela matriz da empresa em São Paulo, pela BM&FBovespa, companhia constituída em 2008 com a integração das operações da Bolsa de Valores de São Paulo e da Bolsa de Mercadorias & Futuros.

As investigações mais recentes que prepararam a operação começaram em fevereiro deste ano. Policiais e agentes apreenderam em Cuiabá no apartamento do empresário Valdemir Melo cerca de 20 quilos de ouro avaliado em R$ 2 milhões. O filho dele, Artur Melo, também foi detido.

De acordo com o delegado PF, desde 2010 uma das três empresas envolvidas movimentou cerca de R$ 150 milhões. A operação também apreendeu dinheiro no interior de Mato Grosso, ainda não contabilizado, e duas armas, um revólver e uma pistola 380.

Investidores

Na prática, a organização criminosa que atuava nos Estados fez a usurpação de bens da União, no caso exploração ilegal do minério. Um dos efeitos imediatos da operação é econômico, pois os investidores podem ter perdas com as operações feitas.

Entre os crimes identificados com a operação desta terça-feira pela PF estão o ambiental (exploração ilegal de ouro em reserva indígena e destruição de área permanente), contra a ordem econômica e o Sistema Financeiro Nacional e lavagem de dinheiro.

De 28 mandatos de busca e apreensão determinados pela Justiça Federal, 19 havia sido cumpridos pela PF nos sete Estados até o fim da tarde desta terça-feira. A operação se estendeu ainda pelos Estados do Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Cerca de 300 policiais federais, 80 policiais militares e fiscais do Ibama atuam na operação nesta terça-feira.

Operação Arca de Fogo

A Arca de Fogo foi uma ação fiscalizadora e de investigação em Rondônia, Pará e Mato Grosso coordenada pela Polícia Federal, e com apoio da Força Nacional de Segurança e Ibama em fevereiro de 2008, para coibir extração e venda de madeira na Amazônia Legal.

Na ocasião, outras três operações foram desdobradas nos três Estados, com a apreensão de 170 pessoas na Operação Arco de Fogo. Em seis meses, as três instituições apreenderam 30.510 metros cúbicos de madeira e 98 veículos.

Para realizar as ações, as três forças estabeleceram 10 bases nos três Estados, sendo três em Mato Grosso (Várzea Grande, Barra do Garças e Sinop) e posteriormente quatro postos de logísticas nos Estados, com duas no Estado, em Alta Floresta e Sinop.
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