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Domingo, 19 de maio de 2024

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Após indefinição, Hortência confirma que Tarallo continua técnico da seleção feminina de basquete

A eliminação ainda na primeira fase das Olimpíadas de Londres, com apenas uma vitória em cinco jogos, colocou em dúvida a permanência do técnico Luiz Claudio Tarallo à frente da seleção feminina de basquete. Presidente da CBB (Confederação Brasileira da modalidade), Carlos Nunes chegou a, inclusive, cogitar a contratação de um técnico estrangeiro para o cargo, mas a ex-jogadora Hortência Marcari, que atualmente é diretora de todas as seleções femininas da entidade, confirmou nesta sexta (22) que Tarallo segue no comando do time nacional.


- Ele continua. Nunca teve, da minha parte, questionamento de que ele sairia. Já até fizemos toda a metodologia de treinamento para as seleções, estamos trabalhando direto. De todas nossas comissões técnicas, não saiu ninguém.

Hortência também negou que esteja dividindo responsabilidades no cargo com mais alguém, outra possibilidade aventada por Carlos Nunes nos últimos meses. E, mesmo diante dos discursos diferentes, ela nega que possua divergências com o mandatário da CBB - vale ressaltar que no próximo dia 7, a CBB realiza eleições, com o atual presidente concorrendo contra o antigo responsável pelo cargo, Gerasime Bozikis:

- Eu nunca faço nada sem conversar com o Carlinhos. Nunca até hoje, eu recebi um “não” dele. Ele é o presidente e, por isso, dá a última resposta. Às vezes eu tomo um não por questões financeiras, mas divergências de ideias, de postura, de trabalho, eu nunca tive.

A dirigente fez ainda questão de ressaltar que a resolução da metodologia de treinamento feita nos últimos meses foi feita com base em observações e estatísticas de jogadoras de todas as categorias não só do Brasil, mas também de outras seleções. Agora, ela diz, o momento é de implementação:

- Óbvio que isso vai demorar a aparecer, mas a gente já tem um caminho.

Quanto à seleção feminina de adulta, que nas duas últimas Olimpíadas sequer passou da primeira fase, o diagnóstico é complicado:

- A gente tem um problema que ou a seleção é muito nova ou é muito velha. Ou as jogadoras têm 30 anos para cima ou têm 24 para baixo. Quando a atleta é muito jovem, será que esses quatro anos são suficientes para ela jogar uma Olimpíada? A gente está fazendo de tudo, correndo contra o relógio, para dar um suporte a elas.

O principal compromisso da seleção brasileira feminina adulta de basquete este ano é a Copa América – Pré Mundial, programado para ser disputado entre 21 e 28 de setembro no México. Os três primeiros colocados garantem uma vaga no Mundial de 2014, que será realizado na Turquia.

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