Homens da Força Tática, Polícia Militar e Polícia Civil ocupam desde as 6h desta segunda-feira (18) a região da Vila Operária, em Rondonópolis, para a implantação do Programa de Polícia Interativa (PPI), semelhante às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) instaladas nas comunidades do Rio de Janeiro, que serão introduzidas nos pontos mais violentos do município.

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De acordo com o com o comandante da PM, Major Sandro Barbosa, a necessidade de se instalar o PPI na grande Vila Operária se dá pelo número de crimes violentos que o local indica. Segundo Barbosa os criminosos que atuam na localidade moram na própria região.

“As estatísticas da PM apontam a região com alto índice de crimes, desde tráfico de entorpecentes a homicídios. Já conseguimos estourar uma boca de fumo e apreender alguns materiais. Agora, contamos com a colaboração da população para nos indicar onde ocorre os delitos. Bateremos de porta em porta”, disse.

Na ação de hoje serão cumpridos dez mandatos de busca e apreensão e cinco mandatos de prisão. Em vários pontos da região as entradas e saídas estão sendo monitoradas pelos policiais. “A atuação aqui não tem dia e nem hora para acabar”, explicou o Major. Segundo ele, até as atividades físicas dos PMs serão realizadas dentro da comunidade.

A Vila Operária, que aglomera diversos bairros e conta com cerca de 50 mil habitantes (quase um quarto da cidade) é segunda região a receber o projeto. O programa começou mês passado pelo ponto mais crítico da cidade, o bairro Vila Canaã, considerado a “Cracolândia” de Rondonópolis.

O programa que atende a uma diretriz do Plano Nacional de Segurança Pública tem objetivo de aproximar a polícia da população e busca diminuir crimes.