O policial civil A.O.S., 34 anos, se envolveu em uma troca de tiros por volta das 6 horas da manhã deste domingo (12) e acabou baleado no braço, na feira próxima ao terminal André Maggi, centro de Várzea Grande.  O fato gerou tumulto, já que várias pessoas faziam compras neste horário.

Em depoimento, o amigo do policial, identificado como O.J.J., 37 anos,disse que os dois estavam na feira em companhia de duas garotas e quando foram embora, ouviram de dois jovens que as assediavam, que elas deveriam deixar o os dois.

Quando eles já estavam a bordo do carro do policial, um Peugeot preto, os jovens teriam cercado o carro com um Pálio prata, conduzido por J.L.M.S, 20. Uma terceira que estava no carro, A.M.O., 18, teria mostrado um revólver. Nessa hora, o policial de nome Anderson, teria descido do carro dizendo ser policial, foi quando o terceiro envolvido tentou reagir efetuando um disparo no braço de Anderson que revidou os tiros e acertou J.M.S., 26, com três tiros.

À polícia, o condutor do Pálio disse que ele e seus amigos não estavam armados, porém, não confirmaram o assédio. Ele afirmou que eles tentaram correr quando viram a arma do policial e que foi neste momento que J.M.S. foi atingido no braço. Os policiais militares apreenderam os veículos dos envolvidos e 01 pistola cal.40, Forjas Imbel, com inscrições da Polícia Civil de MS.

Os envolvidos que foram atingidos na ocorrência ainda estão no Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande. Os demais foram encaminhados a Central de Flagrantes de Várzea Grande para serem ouvidos sobre o caso. De acordo com a PM, A.M.O., foi apreendido em janeiro na condição de menor infrator, por estar associado em uma ocorrência de roubo.

Em vistoria ao veículo Pálio, a polícia encontrou também, quatro baterias de operadoras de telefonia fixa, as quais eles terão que justificar a origem.