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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Senadores consideram afastamento insuficiente e cobram eleição de diretor em plenário

A indicação dos novos servidores que vão ocupar a diretoria geral e a de Recursos Humanos do Senado anunciada hoje foi criticada por líderes governistas e da oposição. Senadores consideraram um movimento insuficiente frente à crise dos atos secretos, mas avaliam que a medida dá fôlego para o presidente da instituição, José Sarney (PMDB-AP), permanecer no cargo.


Para o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), as novas nomeações são insuficientes para o Senado contornar a crise. "Foi uma resposta necessária, mas insuficiente. O Senado tem que acelerar a reforma administrativa é submeter a escolha do diretor-geral ao plenário", afirmou.

O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), disse que conversou com o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), sobre o "histórico" de Haroldo Tájra --servidor de carreira do Senado, nomeado para a diretoria geral no lugar de Alexandre Gazineo-- e de Dóris Marize Peixoto para substituir Ralph Campos na diretoria de Recursos Humanos.

Senadores comentam que os servidores não representam estabilidade porque Tájra, que trabalha na primeira secretaria, teria ligações com o ex-primeiro-secretário Efraim Moraes (DEM-PB), alvo de inúmeras denúncias de má gestão na tesouraria do Senado, enquanto Dóris foi envolvida no escândalo dos atos secretos.

Dóris foi chefe de gabinete da ex-senadora e atual governadora licenciada do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), quando uma prima de Roseana teria sido contratada para trabalhar no gabinete.

"Este é um momento crítico. Não se pode errar, só se pode dar um único tiro. Vejo com preocupação essas indicações", disse o líder do PSDB.

Na avaliação do lide do PSB, Renato Casagrande (ES), a substituição dos diretores é importante para o Senado reagir às denúncias de atos ilegais e recarrega as baterias de Sarney. Casagrande, no entanto, espera que o comando do Senado apresente os responsáveis por manter as decisões administrativas em sigilo, sendo servidores ou senadores. "Ele anunciando novas medidas ganha fôlego, mas a sociedade exige respostas imediatas e espera que as exonerações seja o início do processo", disse.
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