Olhar Direto

Sexta-feira, 31 de maio de 2024

Notícias | Educação

Pretos, pardos e indígenas de escola pública terão bônus de 5% na Fuvest

A Universidade de São Paulo (USP) aprovou, nesta terça-feira (2), a instituição de um bônus de 5% na nota final da Fuvest para candidatos pretos, pardos e indígenas que tenham feito todo o ensino básico na rede pública. O bônus é uma das mudanças no Programa de Inclusão Social (Inclusp), criado para incentivar o acesso de estudantes de escolas públicas à instituição, aprovadas pelo Conselho Universitário da USP nesta terça.


Todas as alterações serão válidas já para a próxima edição do vestibular, segundo a assessoria de imprensa da instituição.

Pela mudança, um candidato que se encaixe nestes dois requisitos --ter cursado o ensino básico em escola pública e ser preto, pardo ou indígena-- poderá receber até 25% a mais na nota do vestibular da Fuvest. Os demais bônus já existentes no Inclusp também foram ampliados.

O Inclusp entrou em vigor em 2007. Na última edição da Fuvest, dos mais de 10 mil calouros que entraram na Universidade de São Paulo (USP) neste ano, 28,5% estudaram em algum momento da vida em escola pública. A meta da Pró-Reitoria de Graduação, porém, é que, até 2018, 50% de todas as matrículas em cada curso e em cada turno sejam feitas por alunos da rede pública.

Dentro dessa cota, o objetivo é que o número de alunos pretos, pardos e indígenas seja equivalente à porcentagem da população preta, parda e indígena no último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para isso, a pró-reitora de Graduação, Telma Zorn, propôs a ampliação de todas as três categorias de bônus do Inclusp e do Programa de Avaliação Seriada da Universidade de São Paulo (Pasusp), além da criação de uma quarta categoria, com critérios sociais e raciais (veja na tabela acima).

Reforço escolar
Além disso, a reunião desta quinta-feira aprovou três outras iniciativas. Uma delas é a criação de um curso de reforço para o vestibular, com mil vagas destinadas a estudantes da rede pública que foram bem na Fuvest, mas não foram aprovados. Do total de vagas, 35% seriam reservadas a alunos pretos, pardos ou indígenas.

Pela proposta que será apresentada no Conselho Universitário, o curso teria início em agosto deste ano, duração de dez meses e ofereceria uma bolsa de R$ 300 por mês aos estudantes.

O Conselho de Graduação aprovou ainda a ampliação do seu programa de Embaixadores USP, onde calouros da instituição oriundos de escola pública atuam como divulgadores da universidade e estimulam os estudantes de suas antigas escolas a se inscreverem na Fuvest. A proposta também pretende aumentar o número de locais de prova do vestibular.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet