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Sábado, 27 de abril de 2024

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escândalos sem fim

Virgílio diz que Sarney não tem de ficar à frente do Senado

O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), subiu o tom do discurso nesta segunda-feira e responsabilizou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e seus aliados pela divulgação de que teria recebido um empréstimo do ex-diretor-geral Agaciel Maia, teria mantido funcionário fantasma em seu gabinete e ultrapassado limites com gastos de saúde. Segundo Virgílio, são denúncias "sarneianas", "agaceianas" para calar quem pressiona pela saída de Sarney.


O tucano afirmou que foi informado que as informações foram divulgadas após uma reunião de Sarney com o líder do PMDB, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o vice-líder do governo no Senado, Gim Argello (PTB-DF).

"Essa informação foi resultado de uma reunião sua [Gim], do Renan Calheiros e do presidente Sarney. Uma tática que visaria calar não um dos que estavam falando, mas o primeiro que não silenciou e nem silenciará para azar daqueles [...]. O presidente Sarney não tem mais condição moral de permanecer à frente desta casa", disse.

Virgílio cobrou uma investigação de colegas que ocuparam a primeira secretaria do Senado nos últimos 14 anos, durante a gestão de Agaciel. O líder do PSDB pediu a demissão de Agaciel, do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi e do ex-diretor-geral Alexandre Gazineo. "Quero demissão do Agaciel, Zoghbi, Gazineo. Quero investigação dura e transparente sobre os senadores que ocuparam a primeira secretaria durante a gestão de Agaciel Maia", afirmou.

Segundo Virgílio, há senadores envolvidos nos esquemas de irregularidades que estão sendo investigadas pela Casa. "Tem senador que apadrinhou esse corrupto [ Agaciel] a fazer usufruto do que ele desviou dessa casa", disse.

De acordo com a reportagem da revista "IstoÉ", Agaciel teria depositado na conta de Virgílio US$ 10 mil quando o senador teve problemas com o cartão de crédito numa viagem particular a Paris, em 2003. A revista diz ainda que o Senado teria pagado R$ 723 mil pelo tratamento de saúde da mãe dele, quando o regimento permite gasto anual de R$ 30 mil.

Virgílio disse que pediu que o subchefe de seu gabinete, Carlos Homero Vieira Nina, tentasse resolver o problema de seu cartão porque era casado com uma alta funcionária do Banco do Brasil. Segundo Virgílo, partiu de Vieira Nina procurar Agaciel.

Virgílio sustentou que o dinheiro foi ressarcido. "Se eu quisesse um empréstimo teria ligado para algum amigo rico. Não ligaria para amigo pobre. Procurei o Nina porque ele é marido de uma ex-funcionária do alto escalão do Banco do Brasil. Foi decisão dele procurar o Agaciel que o considerava um amigo", disse.
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