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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Satélites da Nasa indicam redução de camada de gelo do Ártico

Segundo estudos, essa transformação foi causada pelo aumento das temperaturas atmosféricas no mundo todo, cujos resultados são evidentes, nas geleiras da Groenlândia e da Antártida.

A camada de gelo que cobre a região ártica diminuiu de forma considerável entre os invernos de 2004 e 2008 e foi substituída por gelo temporário muito mais fino. A informação foi obtida a partir das últimas imagens feitas pelos satélites da Nasa (agência espacial norte-americana), e divulgadas nesta quarta-feira (8).


"Esta é mais uma prova da rápida transformação que está ocorrendo na camada de gelo que cobre o Ártico", diz o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, em inglês) da Nasa em comunicado.

Segundo estudos científicos, essa transformação foi causada pelo aumento das temperaturas atmosféricas no mundo todo --cujos resultados são evidentes, também, nas geleiras da Groenlândia e da Antártida.

Em um relatório divulgado pela revista "Journal of Geophysical Research: Oceans", cientistas da Nasa e da Universidade de Seattle disseram ter usado dados dos satélites para calcular o volume e a grossura do gelo ártico.

De acordo com essas medições, a camada de gelo diminuiu cerca de 17 centímetros por ano, o que somou um total de 68 centímetros, em um período de quatro invernos.

Por outra parte, a superfície total coberta pelo chamado "gelo eterno", ou que sobreviveu por vários verões, caiu 42%.

Geralmente, o gelo formado apenas no inverno chega a uma altura de dois metros. O que sobrevive vários anos tem uma média de três metros.

Segundo os últimos estudos, o gelo do inverno não foi suficiente para compensar a perda natural que ocorre no verão. Essa situação leva a um maior aquecimento dos oceanos e a um conseguinte degelo polar, o que agrava a situação.

De acordo com o comunicado do JPL, entre 2004 e 2008, a cobertura de gelo ártico diminuiu em 1,54 milhão de quilômetros quadrados, uma área equivalente à do estado americano do Alasca.

Segundo Ron Kwok, cientista do JPL, a restituição virtualmente nula do gelo durante vários anos, junto com o desprendimento de grandes volumes após os verões de 2005 e 2007, teve uma grande influência na perda do volume do gelo ártico.

"Nossos dados ajudarão os cientistas a compreender a rapidez com que o volume do gelo ártico está diminuindo e em quanto tempo poderemos ver um verão quase sem gelo", informou.
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