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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Nova mania entre adolescentes nos EUA é desbloquear iPhone, diz jornal

Um dos novos passatempos preferidos de crianças e adolescentes norte-americanos é tentar desbloquear o iPhone, da Apple. Pelo menos segundo o "Wall Street Journal" (WSJ), que publicou nesta terça-feira (7) uma reportagem sobre o assunto.


Em vez de se divertir andando de bicicleta ou nadando, nestas férias Ari Weinstein, de 15 anos, escolheu outra atividade para passar o tempo - integrar um grupo de hackers com a missão de quebrar o código de segurança do iPhone e do iPod.

E, de acordo com o "WSJ", desde que a Apple começou a vender o iPhone 3G S, em 19 de junho, Ari e seis amigos virtuais passam horas por dia tentando encontrar brechas de segurança no novo smartphone.

"Codificando e testando coisas que podem ou não funcionar, e descobrir as coisas, é realmente uma experiência gratificante", afirmou Ari, que começou a bancar o hacker aos 11 anos.

E essa nova febre entre os jovens nos Estados Unidos, é claro, em nada agrada a Apple.

Direitos

"A grande maioria dos clientes não desbloqueia os seus iPhones, e por uma boa razão", disse um porta-voz da companhia de Steve Jobs. "Essas modificações não só violam a garantia, como também fazem com que o iPhone se torne instável e não funcione de modo confiável".

Em fevereiro, a Apple apresentou um documento de 27 páginas ao órgão regulador dos direitos autorais dos Estados Unidos argumentando que alterar códigos de telefones é uma violação da lei de direito autoral norte-americana. Mas especialistas em direito digital consideram que a prática não seria ilegal, porque a pessoa que compra um telefone se torna dona do aparelho. Uma decisão sobre o assunto é esperada ainda para este ano, informou o "WSJ".

Mas, o jovem Ari - que conta com a consultoria de um advogado que se apresentou voluntariamente após o garoto ter criado há dois anos um software de código aberto voltado para hackers - diz que tem estudado a lei de direito autoral on-line e acredita que suas atividades não são ilegais.

"A Apple não tem o direito de me dizer o que eu posso colocar no meu telefone", disse Ari, acrescentando que usa aplicativos não autorizados pela Apple para poder administrar websites pela tela de seu telefone.

Aos 7 anos, Ari resolveu criar seus próprios sites, mas uma das páginas criadas por ele não estava na lista aprovada de sites para o público infantil do provedor de internet contratado por sua família. Por isso, ele teve de descobrir sozinho como alterar a ferramenta de controle de internet voltada para pais.

"Foi quando vimos que deveríamos começar a ensiná-lo sobre ética", contou o pai de Ari, Ken Weinstein, de 45 anos.
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