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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

Notícias | Brasil

Paixão por relógio cuco atrai turistas a cidade gaúcha

Descendente de alemães passou a importar relógios para sua loja.

'Cuco atravessa gerações, é herança de família', diz especialista.

Na cidade de Nova Petrópolis (RS), a paixão de uma comerciante de origem germânica pelo relógio cuco se tornou atração para turistas e colecionadores. Ingrid Deppe se encantou com o tipo de relógio assim que ouviu pela primeira vez o cuco do relógio que seus pais compraram e a fascinação aumentou quando ela foi estudar na Alemanha.

“Toda vez que eu vinha visitar meus pais, que moravam em Nova Petrópolis, os parentes e amigos me pediam para trazer um relógio cuco para eles, e eu sempre trazia dois ou três na mala”, diz Ingrid.

A loja de Ingrid, em Nova Petrópolis, atrai curiosos para a região. Todas as peças e relógios são importadas da região da Floresta Negra, no sul da Alemanha. Nessa região, em 1721, o artesão Franz Anton Ketterer reproduziu em um fole o som do pássaro cuco e colocou em um relógio.

As obras de arte encantam pela história e pela beleza. “Me surpreendo, às vezes, encontrando detalhes que eu não havia percebido em relógios que já vi muitas vezes”, afirma a comerciante.

O funcionamento do relógio cuco é todo mecânico, baseado nos pesos que controlam a corda. A perfeição custa caro – alguns relógios chegam a valer R$ 14 mil.

O comerciante Eliezer Wagner, que faz a manutenção de peças do relógio, diz que o custo compensa. “O conjunto da montagem do relógio é que vai determinar sua duração. Eles são feitos para atravessar mais de quatro gerações. É uma herança que fica na família”, afirma.
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