As mulheres aliciadas pela Boate Cristal, na faixa entre 20 e 30 anos, vinham para a Cuiabá com a promessa de faturarem bastante dinheiro em eventos turísticos-desportivos, como o Festival Internacional de Pesca, em Cáceres (a 225 quilômetros de Cuiabá). Uma das promessas é que a boate faria uma festa de três dias, reunindo os homens mais ricos de Mato Grosso.
A Operação Cotrape foi comandanda pela delegada Diana Calazans Mann, que veio de Porto Alegre ( RS ), cumprindo ordem da juiza federal Cristine Graziele Calazans.
Apesar da operação, a boate continuará em funcionamento, pois tem alvará para isso. Nela existem quartos para alojamento das garotas de programa e também reservados para "encontros íntimos". Segundo informações, as garotas cobram cerca de R$ 300 por hora de encontro.
Conforme informações da delegada, três pessoas foram presas. Entre elas está o proprietário da boate, identificado como Wanderley, o gerente Rosinei e a suposta aliciadora. Eles estão na Superintendência da Polícia Federal de Cuiabá.
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