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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Relator diz que Fundação Sarney deve ser investigada na CPI e nega blindagem ao governo

O relator da CPI da Petrobras e líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta quarta-feira que o patrocínio cultural recebido pela Fundação José Sarney deve ser alvo de investigação da comissão. Jucá, no entanto, negou que exista uma blindagem dos governistas para evitar que a apuração das denúncias de desvios de recursos cheguem ao do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).


Jucá disse que Sarney ainda não pode ser alvo de investigação porque não tem responsabilidade administrativa sobre a fundação. "Estamos trabalhando com foco no requerimento de criação da CPI que pede análise dos patrocínios da Petrobras e vamos nos debruçar sobre eles e não há processo de exclusão. Agora, em relação ao presidente Sarney não é ele quem executa o orçamento até porque há um impedimento legal sobre isso", disse.

A oposição apresentou ontem durante a instalação da CPI um requerimento pedindo cópia de todas as prestações de contas de verbas recebidas da estatal pela Fundação Sarney.

Reportagem da Folha publicada hoje mostra que a fundação repassou recursos de patrocínio cultural provenientes da Petrobras para a empresa de um dos diretores da própria entidade. Segundo a reportagem, bancada pela estatal para fazer a preservação do acervo da época em que o senador José Sarney (PMDB-AP) era presidente da República, a fundação terceirizou parte do serviço a Sidney Gonçalves Costa Leite, diretor do Núcleo de Processamento de Dados da instituição, pelo menos em uma ocasião.

Outra suspeita é que a Fundação Sarney desviou ao menos R$ 500 mil dos recursos repassados pela Petrobras para patrocinar um projeto cultural. O recurso teria sido desviado para empresas fantasmas e empresas da família do senador peemedebista.

Segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", o dinheiro teria ido parar em contas de empresas com endereços fictícios e contas paralelas. O projeto nunca saiu do papel. Sarney disse em plenário que não tinha ligação direta com a administração da fundação que leva seu nome.

O estatuto da Fundação Sarney, no entanto, desmentiu a versão de Sarney. Segundo o documento, além de fundador, o peemedebista é presidente vitalício da fundação que leva o nome dele; preside o conselho curador da entidade; e assume à frente da fundação responsabilidades financeiras.
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