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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Presidente da CPI admite antecipar trabalhos para julho se LDO não for votada

O presidente da CPI da Petrobras, senador João Pedro (PT-AM), admitiu nesta quarta-feira que pode antecipar as reuniões da comissão de inquérito para julho, caso a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) não seja aprovada nesta semana. Os trabalhos da CPI estão previstos para começar no dia 6 de agosto porque a partir da próxima semana os parlamentares entram em recesso. Mas se a LDO não for votada, as férias dos senadores ficam suspensas.


O petista disse que acredita em um acordo entre governo e oposição para que a matéria seja aprovada com consenso. "Nós temos hoje e amanhã ainda de trabalho. Se não houver recesso poderei rever [a convocação das reuniões da CPI]. Mas não acredito que os senadores ficarão aqui no final de julho", disse.

O relator da CPI, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que essa movimentação é desnecessária. Jucá disse que trabalha para apresentar seu plano de investigação em agosto e vai procurar durante o recesso os vários setores envolvidos com a Petrobras, além de conversar com o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União para direcionar as ações.

"Vamos reunir uma equipe de técnicos do Senado e ouvir os diversos segmentos envolvidos com a Petrobras, além do Ministério Público e do TCU para apresentar no dia 6 de agosto um plano de trabalho", disse.

Governo e oposição não chegaram a um consenso em torno do texto da LDO. DEM e PSDB anunciaram obstrução à votação exigindo a retirada de dispositivos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) incluídos pelos governistas. O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) deu carta branca à líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), para que não vote a LDO sem consenso.

"São pontos estratégicos para mantermos o bom desempenho no enfrentamento da crise financeira internacional. Não podemos abrir mão não por lógica de governo, mas por uma lógica de país", disse.

Para a líder, o adiamento da votação da LDO não vai impedir que os parlamentares entrem em recesso. "Isso já aconteceu antes e não vai ser nenhuma surpresa. Agora, é claro que os parlamentares devem entrar em uma espécie de recesso informal, o chamado recesso branco", afirmou.

Requerimentos


Após dois meses de impasse, a CPI foi instalada ontem com a eleição do presidente e indicação do relator. Foram apresentados 82 requerimentos.

A oposição quer cópia de toas as investigações do Ministério Público, Polícia Federal, Tribunal de Contas da União que tem a estatal como alvo. Também foram requisitadas as auditorias internas que analisam a movimentação financeira da empresa.
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