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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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APÓS INVESTIGAÇÃO

Polícia prende dois homens acusados de atear fogo em seis ônibus e apreende dinamite

Na casa onde os dois foram detidos, os investigadores encontraram quatro bananas de dinamite (que geralmente são usadas para explodir caixas eletrônicos), dois revólveres, cinco quilos de maconha e uma motocicleta – que teria sido usada para os acusados se deslocarem do bairro até o centro no dia do incêndio.

Foto: Olhar Direto

Um dos acusados confessou o crime e disse que intenção era queimar só um ônibus

Um dos acusados confessou o crime e disse que intenção era queimar só um ônibus

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira à tarde, em uma casa no bairro Boa Esperança, em Sinop, dois homens sob a acusação de serem os responsáveis pelo incêndio a seis ônibus de transporte coletivo da empresa Rosa, no último domingo à noite.


Pelo menos um deles teria confessado o crime e dito que foi a mando de um comparsa que está detido no Presídio Ferrugem. Conforme a polícia, o suspeito admitiu que jogou gasolina no ônibus que estava estacionado mais próximo à rua e acendeu o fogo, com a intenção de incendiar somente aquele, mas as chamas se espalharam e os outros veículos foram atingidos.

Na casa onde os dois foram detidos, os investigadores encontraram quatro bananas de dinamite (que geralmente são usadas para explodir caixas eletrônicos), dois revólveres, cinco quilos de maconha e uma motocicleta – que teria sido usada para os acusados se deslocarem do bairro até o centro no dia do incêndio.

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A polícia chegou até aos acusados depois de uma ‘força tarefa’ com a Polícia Militar. As investigações começaram pelas imagens das câmeras de vigilância de vários estabelecimentos comerciais situados na avenida das Itaúbas. As informações gravadas foram sendo cruzadas, afunilando para uma dupla com uma moto Honda Twistter, de cor vermelha (justamente a que estava na casa dos acusados). As imagens também revelaram que eles compraram gasolina em garrafas pet, em um posto de combustível próximo ao local do crime.

"O acusado fez a aquisição de combustível em um posto de gasolina da nossa cidade e depois, acompanhado de um menor de idade, colocou fogo, por meio de duas garrafas com combustível, em um dos ônibus", disse o coronel Celso Barbosa, comandante da Polícia Militar em Sinop, em entrevista à emissoras de TV.

A investigação aglutinou outros elementos, como a checagem dos parentes dos presos que ficaram revoltados no domingo durante o horário de visita no Ferrugem, cruzamento de ligações telefônicas autorizadas judicialmente, entre outros meios de averiguação.

Os acusados foram ouvidos na delegacia e serão enviados ao presídio ferrugem posteriormente.
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