O ex-secretario de Estado de Turismo Jeversson Missias afirma que a proposta de transformar a Secretaria de Turismo em uma superintendência, como consta na nova estrutura administrativa apresentada pelo coordenador da equipe de transição de governo Otaviano Pivetta (PDT), é um retrocesso às administrações da década de 1990.
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Para Missias, a pasta do Turismo precisa ser vista com o potencial de multiplicar os resultados econômicos e sociais das outras pastas. “O turismo é a única atividade no mundo que movimenta outras 56, além de movimentar a economia de maneira horizontal, não vertical, como várias outras”, comentou, através de um vídeo repassado por ele mesmo através das redes sociais.
Ele ainda ressalta que Mato Grosso precisa aproveitar a visibilidade gerada pela Copa do Mundo, além das obras feitas com vista ao evento. “A imprensa mundial mostrou a enorme potencialidade para o turismo dos 03 ecossistemas que só Mato Grosso possui – pasmem: Nenhum outro pedaço de mundo tem um Pantanal, Amazônia e Cerrado. E de lambuja, ainda temos as belezas da região do Araguaia. É muito!!!!”, afirma em trecho de artigo escrito por ele na mesma semana.
Maquina enxuta
O prefeito afastado de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), coordenador geral da equipe de transição do governador Pedro Taques , apresentou à imprensa um novo modelo de estrutura administrativa que prevê a redução de 19 para 12 secretarias de Estado. A Secretaria de Administração e Secretaria Extraordinária da Copa são extintas nesse projeto.
Comunicação é fundida com a Casa Civil, enquanto Justiça e Direitos Humanos com a Segurança Pública. E várias outras pastas, como Agricultura, Indústria e Comércio, perdem o status de secretarias e passam a serem superintendências. No caso de Cultura e Turismo, além de deixarem de ser parte do primeiro escalão administrativo, são fundidas em uma única unidade.
O governador eleito Pedro Taques ainda não recebeu esse novo modelo da comissão de transição para decidir se irá aprovar essas mudanças, mas Pivetta está confiante que pouca coisa deve mudar.