Enquanto muitos estão comemorando o lançamento do maior concurso público dos últimos 20 anos em Mato Grosso, com 10 mil vagas, o deputado Guilherme Maluf (PSDB) critica a ausência de vagas para médicos legistas. Em verdade, o setor da saúde como um todo não foi beneficiado desta vez.

Segundo Maluf, o anúncio do Estado frustrou a categoria. A falta destes profissionais atinge todo o Estado. Toda a baixada cuiabana depende do atendimento do Instituto Médico Legal (IML) da Capital, o que cria uma sobre carga.

“Somos totalmente contrários à posição do governo de não abrir vagas para médicos legistas. Esta é uma necessidade que precisa ser sanada com urgência, pois a criminalidade tem aumentado a cada dia em Mato Grosso”.

Outro argumento do parlamentar é a falta de pessoa para construção um novo IML em Várzea Grande. Ele conta que já fez a indicação junto ao secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado, para o novo instituto e o prefeito Murilo Domingos cedeu a parte física da instalação do órgão.

O parlamentar diz ainda que o Núcleo de Atendimento à Vítima de Violência Sexual, instalado dentro do IML de Cuiabá, apesar de todo equipado, está parado por falta de médicos legistas.

Hoje, a Várzea Grade representa 35% da demanda do IML de Cuiabá. “Com mais uma unidade do IML, a população da Grande Cuiabá e região, principalmente a mais carente, terá acesso aos serviços de perícia com mais agilidade e qualidade”, justifica Maluf.